29 de dez. de 2019

MONTAGEM E OPERAÇÃO DO ABATEDOURO PARA ANIMAIS SILVESTRES



MONTAGEM E OPERAÇÃO DO ABATEDOURO 
Segundo Oliveira (2008), abatedouro trata-se de um estabelecimento comum registrado junto às autoridades sanitárias como abatedouro de pequenos animais e registrado junto ao IBAMA para abate de animais silvestres. Para um melhor entendimento do funcionamento de um abatedouro é necessário conhecer as instalações e equipamentos, as técnicas de abate e corte da carne e como é feita a inspeção sanitária. O abatedouro da empresa Pró-fauna será utilizado como modelo. 

6.1. Instalações e equipamentos 
Em um galpão dividido em baias, cujo acesso é feito por um corredor central, são alojados os animais a serem abatidos. As baias são em piso de concreto e são separadas por muretas de alvenaria, completadas por divisórias de telas de alambrado até o teto. O acesso dos animais é feito por um portão tipo guilhotina, que facilita o manejo (PRÓ-FAUNA, 2009). 
Externamente existe um embarcadouro por onde os animais são retirados do caminhão de transporte. Entre o galpão de recepção e a sala de abate há um corredor por 
onde os animais são conduzidos. O transporte dos animais é feito por um caminhão cuja carroceria é subdividida em compartimentos separados por grades de ferro escamoteáveis, de maneira que permitem a circulação dos animais entre elas durante o embarque e o desembarque. Essa estrutura permite transportar os animais com segurança, facilitando o manejo, impedindo brigas e evitando fugas (PRÓ-FAUNA, 2009). 
No prédio onde funciona o abatedouro propriamente dito, existem duas caixas de água de 5 mil litros cada, que garantem o fornecimento ao abatedouro. Cada uma delas é equipada com um filtro na tubulação de abastecimento e com uma bomba de cloro na saída de água. Consome-se em média 100 litros de água por animal abatido (PRÓ-FAUNA, 2009). 
As janelas devem estar isoladas por telas, evitando a entrada de insetos e o acesso ao vestiário e ao banheiro devem ser feitos externamente. Na porta de acesso à área interna do abatedouro é indispensável uma pia para a limpeza das mãos e braços dos funcionários e também um pedilúvio para desinfecção das botas de borracha (a desinfecção pode ser feita com uma solução de cloro ou de água sanitária diretamente na água do pedilúvio). Também na parte externa do prédio, está uma área coberta para embarque de produtos para comercialização e o desembarque de insumos para a operação do abatedouro (PRÓFAUNA, 2009). 
O acesso é feito por uma ante-sala, vizinha à sala de abate, da qual se vai para a área de evisceração, local também utilizado para a inspeção sanitária. Ao lado está a sala de corte e a sala de embalagem, de onde se tem acesso à câmara fria que é dividida em dois compartimentos: o de resfriamento e o de armazenamento. Na parte interna do abatedouro, os pisos e paredes são revestidos de material impermeável. Preso ao teto está um trilho de transporte por onde as carcaças percorrem todas as instalações de processamento. Na 
portinhola de entrada dos animais estão duas gaiolas: uma com guilhotina de acesso á área externa e outra com guilhotina de acesso à área interna. Ao lado está o aparelho insensibilizador e seu painel de controle, que através de choque elétrico de 300 volts insensibiliza o animal para o momento da sangria. Outra estrutura é o tanque de coleta de sangue, sobre o qual é feita a sangria. É preciso outro tanque, que pode ser de inox, para ser o tanque escaldador, que serve para a retirada dos pêlos e que opera por um sistema de aquecimento a gás. Também com água aquecida opera uma bomba, tipo lava jato, que permite uma melhor higienização das carcaças (PRÓ-FAUNA, 2009). 
Para as embalagens é preciso uma seladora a vácuo e/ou um rolo de fio de PVC. A última instalação a ser destacada é a câmara fria, que como já foi dito, se divide em dois compartimentos. Internamente as carcaças ficam dependuradas para o resfriamento (2° a 7° graus Celsius) antes do corte. Depois de cortadas e embaladas, as peças de carne vão para a câmara de armazenagem (-10° graus Celsius) (PRÓ-FAUNA, 2009). 

6.2. Operação do abatedouro 
Preliminarmente, a inspeção “ante-mortem” é feita pelo exame visual de caráter geral no momento do desembarque, observando cuidadosamente o comportamento dos animais, que devem estar com boa aparência, sem demonstrar cansaço excessivo e sem febre ou infecções. Depois do exame os animais são colocados nas baias, onde ficam em jejum por 24 horas, servidos apenas por água. Com o jejum é possível retirar as vísceras e os intestinos do animal com riscos pequenos de rompimento, preservando a higiene da 
carcaça e evitando contaminação. O jejum também diminui a energia do animal, permitindo melhor conservação da carne (DEUTSCH, 1988). 
A Lei do abate humanitário e proteção aos animais tornou obrigatório o uso de equipamentos insensibilizadores que produzem um choque elétrico e insensibilizam os animais, dando mais velocidade no abate e mais qualidade na carne. A norma, nesse caso, é provocar o menor estresse possível na hora do abate para obter uma carcaça de melhor qualidade (IBAMA, 2009). 
Assim que o animal fica inconsciente, é suspenso pelo guincho por uma das pernas traseiras, onde previamente se prende ao gancho. Em seguida, é feita a sangria contando-se a veia jugular com uma faca apropriada. A duração é de, no mínimo, três minutos, sendo que o sangue é coletado em recipientes especiais destinados a esse fim. Após a sangria é feita a pelagem com água quente no tanque escaldador. Depois de escaldados, os animais são depilados e são retiradas as unhas e a cabeça, em seguida a carcaça é lavada novamente com jatos de água quente. Procede-se, então, a evisceração do animal, que se inicia com a abertura do peito feita com uma faca própria, seguida pelo corte longitudinal da barriga (OLIVEIRA, 2008). 
Efetuadas essas operações, retiram-se as vísceras que são colocadas sobre uma mesa para serem submetidas à inspeção sanitária. Quando é encontrada alguma anomalia, a carcaça e os órgãos correspondentes são desviados para uma área reservada para inspeção detalhada e o veterinário do serviço de inspeção, juntamente com seus auxiliares, cumprem essa fiscalização final. Essa é uma tarefa que deve ser realiza com total atenção, observando se existem alterações de consistência, cor, presença de nódulos, abscessos, cistos, etc. Nenhuma peça que apresente qualquer alteração, deve ser liberada para consumo antes da inspeção (PRÓ-FAUNA, 2009). 
Retiradas as vísceras, (que já inspecionadas podem ser descartadas em fossas sépticas ou incineradas, não havendo aproveitamento comercial), faz-se a divisão da carcaça ao meio, usando uma serra no sentido longitudinal da coluna vertebral. Depois de divididas, as meias carcaças passam por um novo processo de inspeção sanitária e quando aptas para o consumo, são carimbadas pelo veterinário do serviço de inspeção e ainda levam o carimbo do IBAMA, atestando que a origem da carne é de um criatório legalizado. Em seguida, as meias carcaças são levadas até a seção de pesagem e seguem para a câmara fria, onde são resfriadas e armazenadas por 24 horas. Só depois de resfriadas as carcaças vão para o corte, onde são divididas em partes. Posteriormente, são embaladas e já podem ser comercializadas (OLIVEIRA, 2008). 

6.2.1 Corte 
Nas meias carcaças de capivara, por exemplo, os corte são feitos em quatro partes: 
paleta, pernil, costela e carré (OLIVEIRA, 2008). A paleta é constituída pela pata dianteira. O pernil é a parte traseira. A parte que separa o pernil da paleta é dividido em duas partes: o carré (onde está o lombo) e a costela (que é a parte com menor quantidade de carne). Geralmente, esse mesmo esquema de corte segue para as outras espécies de mesmo porte da capivara. 
Figura 4: Localização dos cortes de Jacaré do Pantanal (Cayman yacare) efetuados pela COOCRIJAPAN em sua instalação frigorífica. 

6.2.2 Embalagem 
Terminado o corte da carcaça, já se tem o produto comercial do abate, que são as peças que serão distribuídas nos pontos de venda. Essas peças podem ser embaladas de diversas maneiras. Destaca-se o fio de PVC, onde a carne é revestida até que fique isolada, garantindo a conservação. Outra forma é a seladora a vácuo parcial. O aparelho, antes de selar o saco plástico, retira a maior parte do ar existente no interior da embalagem, o que melhora a conservação do produto (PRÓ-FAUNA, 2009). 
Seja em qualquer tipo de embalagem, é obrigatória a colocação do rótulo onde diversas informações devem estar presentes, como a identificação da espécie, o corte embalado, que nível de inspeção sanitária foi feita (se municipal, estadual ou federal), a identificação e o endereço do abatedouro e o número do registro junto ao IBAMA 
(ROCHA, 2001). 

Figura 5: Carne congelada de jacaré. 

6.3 Fiscalização 
O Decreto 7.889, de 23 de novembro de 1989, estabelece as competências de cada órgão governamental, no que diz respeito à fiscalização de abates de animais, segundo o tipo de comercialização a ser efetuada. O Decreto 7. 889 também define que as Secretarias Municipais de Agricultura deverão ser as responsáveis pela fiscalização do abatedouro no 
caso da comercialização municipal; as Secretarias Estaduais dos Estados, Territórios e Distrito Federal serão as responsáveis no caso de comercialização intermunicipal; e o Ministério da Agricultura será o responsável no caso da comercialização interestadual ou internacional (MAPA, 2009). 
Os abatedouros são caracterizados segundo o destino dos produtos que serão comercializados, ou seja, deverão possuir inspeção federal aqueles que realizarem comércio de produtos interestadual ou internacional; os estabelecimentos que realizarem negócios intermunicipais deverão possuir inspeção estadual; e os estabelecimentos que realizarem comércio local, ou seja, dentro dos próprios municípios, deverão possuir inspeção municipal. Além disso, os abatedouros deverão estar previamente registrados no órgão competente antes de entrar em funcionamento. Existe uma definição para os matadouros, segundo o regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal, o RIISPOA, no 2° parágrafo do artigo 21: “estabelecimentos dotados de instalações adequadas para a matança de quaisquer das espécies de açougue, visando o fornecimento de carnes em natureza ao comércio interno, com ou sem dependências para industrialização”. 
Os maiores concorrentes dos abatedouros comerciais são os abatedouros clandestinos. Entretanto essa concorrência tende a desaparecer à medida que o consumidor vai adquirindo consciência dos riscos que corre provenientes desse tipo de abate e também à medida que o governo assume as suas responsabilidades com a saúde pública. Se o produto não estiver cadastrado em um dos serviços de inspeção, (que foram citados anteriormente), trata-se de um produto clandestino. Esse cadastro é muito importante, pois se alguma peça de carne não estiver apta para consumo, ela será investigada conforme a 
sua origem e deverá ter o cadastro em alguns dos serviços de inspeção sanitária (MAARA, 1995). 
Para o aproveitamento completo de todas as matérias-primas do abate, pode-se produzir rações com farinha de ossos ou carne. Muitos produtos farmacêuticos são produzidos utilizando a bile, as glândulas de secreção interna, as placentas e outros 
(GIANNONI, 2001). 

6.4 Higiene 
Deve-se considerar que a carne é facilmente contaminada e os alimentos mal manipulados servem como veículo de transmissão de infecções e intoxicações para o consumidor (ROCHA, 2001). 
Segundo Oliveira (2008), para produzir alimentos, deve-se observar rigorosamente o seguinte: 
- As pessoas que estiverem envolvidas no trabalho devem ser sadias e conhecedoras das técnicas recomendadas para cada tipo de produto. Elas devem, ainda, conhecer e aplicar todos os cuidados de higiene necessários como, por exemplo, lavar e desinfetar bem as mãos antes de qualquer atividade; estar bem uniformizadas, com uniformes de cor branca que estejam sempre limpos; usar boné ou gorro para evitar a queda de cabelos nos alimentos; botas de borracha branca, fáceis de serem lavadas; e aventais impermeáveis; 
- As matérias-primas e insumos devem ser de ótima qualidade; 


- Com respeito aos utensílios, equipamentos e instalações, devem-se ter cuidados especiais. Eles devem ser próprios para o trabalho, bem lavados e desinfetados. A limpeza e desinfecção dos equipamentos devem ocorrer antes e após o seu uso. Nunca deixar para o dia seguinte, pois isso irá dificultar o trabalho e aumentar as chances de contaminação. 

Na limpeza, devem ser usados detergentes neutros e biodegradáveis que não deixem resíduos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde das pessoas. Esses produtos são apropriados para a indústria de alimentos e possuem ótima capacidade de limpeza. É bom fazer sempre uma pré-enxaguagem com água fria antes de aplicar o detergente. 
A desinfecção pode ser física ou química, o que vai depender do material a ser utilizado. O vasilhame, os utensílios metálicos, as mesas em aço inox e o prato de balança podem ser desinfetados com água quente. Outras vasilhas e utensílios que não resistem ao calor, bem como as paredes e os pisos, devem ser desinfetados com produtos químicos a base de iodo ou cloro, ou então, com outros tipos de produtos recomendados para a indústria de alimentos. A desinfecção química pode ser feita por imersão, por aspersão, ou mesmo despejando a solução sobre os equipamentos que se deseja desinfetar. Após a desinfecção, não é necessário enxaguar o material, é preciso deixar apenas escorrer o excesso do desinfetante e o equipamento pode ser utilizado imediatamente. 




19 de dez. de 2019

Criação de Hamster (sírio)



Pensando em comprar um hamster sírio ou querendo apenas cuidar do seu bichinho de uma maneira mais eficaz?

COMEÇANDO:
O hamster sírio é um pequeno roedor, peludinho e dorminhoco durante o dia. Apesar de dorminhoco, quando está em seu habitat natural, pode correr uma distância de até 8 km de um só vez.
Além disso, ele é considerado um dos animais de estimação mais populares do mundo.
São animais de estimações calmos e amigável em relação aos outros pets.
São animaizinhos carinhosos e super divertidos, principalmente quando falamos em animais de estimações para crianças.
“Ele é pertencente à família Cricetinae, sendo uma das espécies mais requisitadas para domesticação. É um mamífero bastante resistente, suportando uma queda de até 20 centímetros de altura sem quebrar nenhum osso corporal”
 Não há necessidade de começar com um grande número de animais, mas a compra de matrizes de qualidade é fundamental para assegurar um plantel com boa reprodução. Por isso, adquira hamsters de criadores profissionais. Os preços variam entre R$ 10 e R$ 50. Mais adaptado para a vida em cativeiro, o sírio possui vários tons, sendo o castanho a cor original, motivo pelo qual também é chamado de dourado. O adulto mede de 15 a 17 centímetros e pesa entre 85 e 120 gramas.



AMBIENTE 
Calmo é o mais indicado. Apesar de não apresentar restrições aos diferentes tipos de clima, prefere regiões com temperaturas mais altas. Porém, mantenha as gaiolas em local arejado, mas em posição que não recebam correntes de ar e raios solares.
Eles são fáceis de cuidar e não exigem muito esforço, mas é necessário ter cuidado para movimentá-lo na hora da limpeza da gaiola.
Você que sonha em ter um hamster sírio em casa, deve ter em mente algumas informações que demonstram que o seu bichinho é/está saudável:
Focinho seco;
Olhos vivos e brilhantes;
Orelhas em pé;
Pelo sem falhas, brilhante e macio;
Corpo cilíndrico;
Apetite.

Dica Extra
Como o hamster sírio tem uma vida um pouco curta (dois a três anos), é aconselhável que você pegue um bem novinho (em torno da quinta semana de vida). 

COMPORTAMENTO:
Nossos pequeninhos roedores são animais brincalhões, dóceis e que adoram um exercício físico.
Quando no seu habitat natural, percorrem vários quilômetros em busca da sua alimentação – por isso, é necessário que ele tenha “diversões” em sua gaiola, como uma rodinha, por exemplo.
Os hamster sírio são animais que preferem a vida solidária.
Muitos não aceitam ser mantidos juntos numa mesma gaiola ou rebanho, se tornam agressivos e brigam, exceto quando falamos dos pequenos – que necessitam de cuidados.
A única excessão é quando estão prontos para a reprodução. Aí eles vivem pacificamente por um momento.
Se a sua vontade é ter mais de um, o ideal é que você os mantenha em gaiolas distantes e, de preferência, longe uma da outra – pois eles são capazes de sentir o cheiro de outros.
São animais com hábitos noturnos, preferem começar suas atividades à noite e terminar pela manhã.
Então deve-se evitar acordá-los durante o dia.
Possuem audição sensível, não enxergam fácil e possuem um olfato extraordinário.
Eles identificam seus alimentos pelo cheiro, e muitas das vezes confundem a mão do dono com comida, devido ao cheiro de comida.
Eventualmente podem dar aquelas pequenas mordidinhas, portanto sempre quando for brincar ou pegar seu animalzinho, deixe as mãos limpas para evitá-las.

ASPECTO FÍSICO
São animais considerados e conhecidos pelo tamanho grande – se comparados as outras espécies de hamster (Roborovski e chinês, que são proibidos no Brasil).
O hamster sírio pode chegar até 17 centímetros e pesar entre 90 e 150 gramas.
Cada espécie, tem sua pelagem diferenciada.
Os sírios possuem um pêlo mais puxado pro dourado, podendo ser curto ou longo, sendo dourado mais escura na parte de trás e mais clara na barriga.
Devido a uma vasta gama de criadores no Brasil, muitos conseguiram vários tons de pelagem por meio da genética, chegando a ter pêlos: pretos, avermelhados, brancos cinzentos e até marrom chocolate.
Eles possuem uma características muito interessante.
Em suas bochechas, podem armazenar alimentos, cerca de 25 gramas. É uma marca incrível dado o seu tamanho.



Diferenças Entre Machos E Fêmeas
Quando são muito novos, pode ser difícil distinguir quem é quem (se você tiver mais de 1).
A forma mais comum é olhando pelas genitálias. Você verá dois orifícios – o pénis ou vagina e o ânus.
No macho, o espaço entre os dois é em geral de um a dois centímetros e, na fêmea, este espaço é tão pequeno que é complicado diferenciar.
A forma do corpo difere também um pouco da fêmea para o macho.
Normalmente as fêmeas, são mais ariscas e ativas, chegando a morder o seu próprio dono.
Pelo contrário, os machos são mais calmos, preguiçosos e dorminhocos.
A diferenciação de gêneros é feita pela observação de características físicas e contraria certos “padrões sociais” humanos.
Fêmeas são maiores que os machos;
Na ponta da cauda, os machos possuem pontos cor de rosa. As fêmeas não possuem.
Uma característica interessante: A “mamãe hamster sírio” se distancia após o acasalamento e, em média, separa-se de seus filhotes com 8-10 semanas de vida.



MORADIA:
Com medidas de 20 por 30 centímetros, têm bom tamanho para um hamster se movimentar. De arame galvanizado, são encontradas no varejo especializado, onde podem ser comprados comedouros de metal e pesados, para que não sejam arrastados, e bebedouros automáticos tipo mamadeira com bico de inox, material resistente a mordidas.
É essencial um ambiente confortável, com hidratação adequada para seu bichinho, bem como atividades para se exercitar e brincar.
Procure uma gaiola com medidas de 60 x 40 x 50 aproximadamente ou até maior.
Para deixar seu hamster feliz na nova casa, ela deve ter uma boa ventilação, solo impermeável e portas e barras seguras, para que ele não escape.
Se possível, a gaiola deve ter vários andares ou até escadas para eles brincarem e exercitarem a musculatura.
Quanto maior a gaiola do hamster, mais feliz será o seu bichinho.
Você deve colocar a sua casa sempre em lugares onde a temperatura oscile entre os 20°C e o 24°C, longe de correntes de ar, devido aos hamster sírio serem animais sensíveis às variações de temperatura.
Também deixe a gaiola longe de locais com sol direto.
De preferência a sua gaiola deve ser colocada num local calmo durante o dia (sendo animais noturnos, tendem a dormir a maior parte do dia).
Nem sempre a gaiola mais bonita tem a manutenção mais fácil – numa gaiola com muitos tubos a limpeza torna-se mais difícil.
Outro Fator A Ponderar Na Escolha Da Gaiola E Restantes Acessórios
Os hamsters adoram roer tudo à sua volta, por isso você deve escolher materiais não tóxicos e de preferência resistentes, para suas brincadeiras.
Como dito anteriormente, mantenha sempre um hamster por gaiola.
Se existirem muitos animais num espaço pequeno, vão surgir lutas devido ao stress e muitas vezes, ferimentos provocados por essas lutas, que podem originar a morte dos animais.
Algumas coisas para levar em consideração na hora de escolher a melhor gaiola para hamsters:
Casa de banho: Existem à venda alguns WC praticamente fechados que são de fácil limpeza;
Abrigo/Espaço para dormir: Existem casinhas de diversos modelos e cores;
Zona para alimentação e água: O comedouro deve ser pesado e feito de um material facilmente lavável (a cerâmica é o ideal). Se possível deve ser largo, pois os hamsters adoram comer sentados sobre a própria comida. O bebedouro deve ser do tipo pipeta;
Zona de exercício: Rodinhas, escadas, tubos. Tudo o que for necessário para prática diária de exercícios.
O fundo da gaiola deverá ser revestido por uma camada de material absorvente.
Existem muitos tipos de materiais disponíveis para este efeito (litter, aparas de madeira, etc). O mais recomendado é o corn cobs (explicação).
Deve ainda ser fornecido um material suave, para que o hamster torne mais acolhedor o seu ninho.
Existem muitos tipos de materiais à venda nas boas lojas, em alternativa pode usar-se papel higiénico (branco) rasgado em tiras.

BRINQUEDOS 
São indicados porque o hamster é muito ativo e precisa exercitar-se. Pode-se utilizar peças improvisadas que não ofereçam perigo, como rolinho de papel higiênico ou de papel-toalha. Pedaço de galhos de árvores frutíferas são recomendados para roer, a fim de evitar que os dentes cresçam demais.



CUIDADOS 
Para não haver contaminações, limpe com frequência o bebedouro e o comedouro, cujos restos de comida devem ser retirados diariamente. Desinfete a gaiola e troque a maravalha da bandeja ou a areia, a mesma utilizada para gatos, o que ajuda a neutralizar o odor e absorver as fezes e a urina do hamster.
Não se esqueça de trocar a água do bebedouro diariamente. Aproveite para limpá-lo usando escova, pincel ou esponja e sabão neutro. Para assegurar a saúde da criação, mergulhe-o em solução de cloro por algumas horas e enxague-o em água corrente. O comedouro também deve ser lavado, mas no dia a dia esvazie-o para que não haja acúmulo de pó. Faça ainda a higienização da gaiola.

Cuidados & Higiene
Quando falamos em cuidados e higiene, são animais muitos asseados.
Para você ter uma ideia, 80% do tempo eles passam se dedicando à sua higiene pessoal.
Eles são tão cuidados que, por menor que seja, nenhuma região do seu corpo escapa.
Nos donos dos hamster devemos tomar muito cuidado com a higiene do seu lar.
Ele deve ser limpo de 2 em 2 semanas.
Sempre é bom lavar todos os acessórios, tendo cuidado ao usar alguns produtos como detergentes ou sabão.
Lave bem para que nenhum produto deixe resíduos, isso pode fazer muito mal à saúde do nosso bichinho.
Nossos lindos hamster sírio não gostam que seu ninho seja mexido, devemos então verificar o estado das gaiolas com cuidado, evitando a proliferação de bolores e fungos, podendo ser causadores de gravas doenças.
A água deve ser trocada sempre, assim como o litter do WC, para evitar cheiros desagradáveis.
Devemos observar, os dentes destes animais que crescem constantemente
Nesse caso, precisamos oferecer alimentos corretos que permitam os hamster gastar os seus dentes.

Férias E Viagens: Levar Ou Não O Seu Hamster Sírio?
Separei em dois tipos de viagens, curtas e longas para deixar de forma mais clara possível e também, por serem situações bem diferentes.
Mas é difícil demais pensar em uma viagem (ou fazê-la) e deixar o seu animalzinho em casa! Ainda bem que hoje existem serviços o Dog Hero (no caso de cachorros).

Viagens Curtas
Em casos de viagens curtas (até uma semana), os especialistas não recomendam que você leve o seu bichinho.
Deixando ele em casa, respeitando algumas condições:
Deixar uma quantidade de água razoável disponível nos bebedouros;
A quantidade necessária de comida seca e saudável;
Verificar se a gaiola esta num lugar segura, longe de ar e sol direto;
Quando não saber a quantidade certa de água e comida, não exagere muito, mas pense em uma média diária do que o seu animal come.
Se possível, conversar com um amigo ou familiar para ficar de olho dia sim, dia não.
vale a pena levar hamster em férias

Viagens Longas
Em casos de viagens longas, como 1 mês ou viagens de férias, podemos optar por duas soluções.
Levar o hamster junto (cuidados durante a viagem):
Transportá-lo na sua própria gaiola;
Alimentação suficiente para todos os dias das férias;
Levar seus acessórios para que ele não sofra de obesidade durante esse tempo;
Deixar água disponível também é essencial;
Verificar o lugar onde vai deixá-lo (se é arejado, se bate sol, etc)
Colocar o cinto de segurança para evitar que a gaiola caia e faça uma verdadeira bagunça;
Evitar o uso de ar condicionado para não prejudicar a saúde dele (hibernação).
São detalhes simples mas que acabam fazendo a diferença e é muito comum de nós esquecermos!

Deixar O Hamster Com Alguém
Decidiu deixar o seu hamster sírio com algum conhecido/familiar?
Lembre-se que essa pessoa, muitas vezes, não tem um animal, então ela não sabe como cuidar de forma adequada.
É preciso que você ensine todos os detalhes.
Explicar de todos os cuidados necessários (alimentação, limpeza, etc)
Explicar os hábitos do hamster e que é normal que ele durma o dia inteiro e prefira ficar acordado a noite;
Verificar os detalhes da gaiola, sobre possíveis doenças.
Explicar sobre a questão de onde a gaiola vai ficar, tomar cuidado com correntes de ar e temperatura.
Você pode deixar o link para esse guia, assim a pessoa poderá rever quantas vezes for necessária todo o conteúdo pra se tornar uma expert em hamsters! 

ALIMENTAÇÃO 
Forneça todo dia, em pequenas porções, ração balanceada específica, que serve para filhotes e adultos. Ofereça frutas sem sementes e hortaliças frescas, lentilha, ervilha e milho, mas evite melancia e chuchu, que têm excesso de água e podem causar diarreia. Alimentos duros são apreciados pelo animal, que gosta de roer. Deixe alimentação e água em local de fácil acesso.
Quanto à alimentação, sempre fique atento para prover a dieta específica para o Hamster Sírio.
As refeições indicadas à espécie constituem na oferta de sementes de girassol, milho, amendoim, castanhas, frutas secas (não-cítricas), legumes secos e alpiste. Deve-lhe ser disposta em pequenas quantidades e múltiplos ingredientes, não se esquecendo do potinho com água que precisa ser trocado diariamente.
Esta espécie é onívora, e como tal, come principalmente sementes, nozes e também insetos.
Quando você cuida do seu hamster sírio, pode dar tanto a ração que encontramos em vários petshops ou também, pode dar algumas frutas e verduras, como:

Entre os alimentos que podemos dar encontramos os seguintes:
Frutas: maçãs, morangos, uvas, bananas, pêssegos, cajus, castanhas, nozes.
Verduras / Legumes: cenoura, couve, espinafre, pepino, acelga, chicória, nabo, abóbora, sementes de girassol e outros semelhantes.

No entanto há alimentos proibidos – que não podemos dar:
Frutas: cítricos (laranjas e semelhantes), figos, ameixas.
Verduras / Legumes: alface, tomate, cebola, alho.
Outros: carne crua, salgados e frituras.
Rações para outros animais também não são apropriados, como é o caso da ração para coelhos e porquinhos da índia.

REPRODUÇÃO
 Inicia-se a partir dos dois meses de idade. Coloque a fêmea na gaiola do macho todas as noites por quatro dias durante o estro. Se brigarem, devem ser separados. Após o acasalamento, mantenha-os juntos por várias horas ou por toda a noite e, depois, leve a mãe de volta para sua gaiola. Forneça para ela material para nidificação, como papel picado, a fim de deixá-la segura, sem abandonar o ninho ou comer a prole. Em média, nascem de quatro a seis filhotes passados de 18 a 22 dias de gestação. Com dez dias de vida, podem comer alimentos sólidos triturados e umedecidos com água, mas o desmame se dá de 21 a 28 dias.
Os hamster começam a reproduzir a partir dos 5 meses de idade, chegando por volta de 2 semanas o tempo de gestação.
Os machos podem engravidar entre 6 a 7 fêmeas por dia.
Em cada ninhada, pode nascer entre 4 a 10 filhotes. E após o nascimento, a fêmeas comem a placenta.
Quando nascem filhotes defeituosos as fêmeas comem, mantendo assim a saúde e maior possibilidade de sobrevivência do resto da ninhada.
E como dito anteriormente, elas vão se separar dos filhotes com 8 a 10 semanas de vida.



SAÚDE E DOENÇAS
Como nós, os hamster sírio também podem contrair algumas doenças. Muitas são ocorrências de alimentações inadequadas e até falta de cuidado dos seus donos
Antes de dar qualquer medicamento para tratar os animais, procure um veterinário ou especialista para avaliar e diagnosticar nossos animais.
O mais comum que podem afetar seu hamster é a pneumonia ou resfriado, causados por correntes de ar, devido a gaiola estar suja ou manter o lar em um lugar inadequado.
Para solucionar, troque a gaiola de lugar, colocando em um ambiente mais adequados.
Outro problema comum são as pulgas e os piolhos, que podem ser erradicas com a ajuda de um spray antiparasitário encontrado em lojas de animais de sua preferência.
O hamster sírio apresenta ser bastante ativo normalmente.
Muitas das vezes quando está doente, não demostra, devido ao seu comportamento contra outros predadores.
Portanto, você deve observar e ficar sempre atento ao seu comportamento e detectar no início e tratá-lo rapidamente (com um profissional de sua confiança).
Como possui um metabolismo muito rápido, qualquer doença se complica rapidamente.
Nesse assunto de saúde, nós donos de pets devemos ficar espertos e fazer todo o possível para prevenir que nossos bichinhos fiquem doentes.
doenças hamster sírio

Segue uma lista das doenças (e problemas) mais comuns e como evitá-las

DIARREIA
É causada por uma alimentação com muitos legumes, frutas ácidas e comida úmidas.
Devemos fornecer sim esses alimentos, porém, devemos dar em quantidade pequenas.
Se ocasionar de seu hamster ter diarreia, não dê mais esses tipos de alimentos.
Procure imediatamente o seu veterinário de confiança, pois pode ocasionar um temível “rabo molhado”, deixando a bundinha dele molhada e ocasionando morte em 48 horas.

RESFRIADO
Alguns hamster tem sintomas de alergias, devido a cheiro fortes, como serragens, ervas, entre outros.
Mantenha-os sempre longe de substancias fortes, mantendo sua temperatura sempre morna (não quente).
Se você reparar qualquer comportamento estranho, leve-o ao veterinário.

HIBERNAÇÃO
Hamsters sírios, quando em ambiente que esfria muito rapidamente, podem hibernar, parecendo que eles estão mortos, duro e até gelados.
Sua respiração fica pequena mas seus bigodes se mexem.
Nesse caso, devemos tirar eles desse estado o mais rápido. Como os hamsters não têm planos de hibernar naturalmente, eles acabam morrendo por fome e frio.
Solução caseira: Devemos tirá-los das gaiolas, colocarmos sobre as mãos e aquecê-los para voltar ao normal.

PERDA DE PÊLO
Hamsters mais velhos tem pretensão a perder os pêlos perto da barriga ou ate no quadril.
Quando são novos e esses sintomas aparecem, devemos ficar atentos, podendo ser associados a irritação dos pêlos.
Quando observado esse tipo de situação, procure seu veterinário de confiança.

CRESCIMENTO EXCESSIVO DOS DENTES
A natureza do hamster sírio é que os seus dentes cresçam sem parar.
Se ele não come alimentos que forcem o dente (alimentos duros), eles acabam crescendo mais que o natural.
Quando temos um em casa, devemos certificar que em sua gaiola tenham alguns itens que ele possa roer para combater esse “problema”.
Alguns itens comuns: Produtos específicos (encontrados em petshops), madeiras especiais e até mesmo ossinhos.
Se o dente crescer demais e chegar em um estágio que impeça seu animal de se alimentar, leve-o até o seu veterinário de confiança.

OBESIDADE
O ganho de peso em excesso é gerado por 2 fatores principais: alimentação inadequada ou falta de exercícios.
Como falamos anteriormente, o hamster sírio é um animal que se locomove bastante e precisa de distrações em sua gaiola.
Se você perceber uma diminuição gradual desses movimentos, pode ser um bom sinal que ele está engordando (ou em estágios avançados, a obesidade chega a ser visual).
A forma mais simples de evitar que a obesidade continue, é alterar a alimentação para uma alimentação balanceada e colocar mais opções de exercícios.
Com o tempo, ele voltará ao seu peso inicial. Mas cuidado pra que o mesmo não aconteça de novo! ?