24 de out. de 2013

Manual do Criador: 8 - ALIMENTAÇÃO NATURAL E HIGIENE PARA AVES


8-ALIMENTAÇÃO NATURAL E HIGIENE:

Área Verde: Como sabemos, a energia do sol é responsável pelo crescimento do verde, do capim, das verduras, das frutas, todos eles repletos de vitamina, minerais e força vital.
Fornecer verde diariamente é muito bom para as aves. Uma ração balanceada contempla as necessidades alimentares das aves, mas, as vitaminas, minerais e outros elementos nutritivos contidos no verde e acumulados no corpo das galinhas, além de beneficiá-las transferem força para a carne e os ovos.
A luz solar é um estímulo ao repouso, a intensa atividade de ciscar sob condições de luz, cria boas condições microclimáticas no organismo das aves, e dá resistência contra as bactérias.
O campo para andar, desenvolve a musculatura das aves e abre seu apetite, é bom evitar que na área de solta haja poças de água, entulhos e dejetos de outros animais.
Além das frutas que caem, as verduras, o capim, o feijão guandu, a folha de bananeira e o mamão, são ótimas para a alimentação das aves. A farinha de casca de ovos é um excelente cálcio para as galinhas em postura, podem ser trituradas no liquidificador, formando uma farinha para misturar a sua alimentação.
Quanto maior a disponibilidade de alimentos alternativos, menor será o custo da criação e melhor será o sabor da carne.
O espaço para pastagem deve ser o maior possível, é interessante, que haja grama e leguminosas, e, que nessa área, haja alguma sombra para descanso das aves.

8.1-HIGIENE

Quando as aves são criadas em regime de semi confinamento, é preciso atentar que a falta de higiene é uma das principais causas de doenças nas aves. As bandejas usadas devem ser próprias para incubatório: limpas e novas. O combate aos ratos e predadores deverá ser permanente e rigoroso.

LIMPEZA DO AVIÁRIO

Retirar as aves e aplicar AVT 500 ou similar. Passar cal virgem, colocar cavaco borrifado com remédio semanalmente = 2 gotas de Ivomec na cloaca da galinha.
O acesso aos Aviários deve ter um pé de lúvio nas passagens com o AVT 500 é um bom desinfetante e tira o mau cheiro. FORMOL é muito tóxico e proibido. Outros preventivos muito usados são creolina, pinho sol – SENIVEX, querosene, bolfo.
O indicado é usá-los para pulverizar os aviários três vezes ao dia.
Deve ser usado bolfo nos criatórios e embaixo das pernas das aves, para evitar piolho
e pichilinga. A vassoura de fogo é importante para desinfecção.
É importante, e necessário, lavar a caixa d ́água a cada 30 dias (1 vez por mês). Colocar pastilha de cloro no poço ou na caixa d ́água nos dias 15 e 30 de cada mês.
As aves mais velhas têm os pés com escamas, e podem ser limpas com querosene
misturado com água.

 DESINFECÇÃO

Um produto forte e que substitui o formol é o TIMSEN, ideal para a desinfecção dos aviários contra vírus, fungos, etc. Não faz mal ao humano, não é corrosivo, e não tem cheiro.
A desinfecção e a higiene são os itens mais importantes para o sucesso na criação das aves. A deficiência nas imunidades provoca as bactérias oportunistas como estafilococos, estreptococos, bronquite e fungos.
É indispensável ouvir a palavra do veterinário.
OBS: Nós não nos responsabilizamos pela aplicação desses métodos e medicamentos, apenas são anunciados como regra geral para criação de aves, que podem, ou não, ser observada pelo criador.







Manual do Criador: 7 - ALOJAMENTO



7-ALOJAMENTO:

Alojar os pintinhos em local seco e bem protegidos de corrente de ar, e se forem alojados em galpão telado, encortinar o local.
A chocadeira deverá estar com 37°C de temperatura e umidade de 67°.
É importante formigar a chocadeira (desinfetar) e os ovos, com produtos próprios, vendidos nas casas de agropecuária.
Até os 60 dias as aves devem ser mantidas no criatório sem acesso a áreas de pastagem e terem tomado as principais vacinas.
Mudar sempre o cavaco; Desinfetar, limpar, alimentar, trocar a água do pinteiro pela manhã e a tarde.
Quando retirar os pintos da chocadeira e colocar nos pinteiros, lavar as chocadeiras e guardá-las em local seguro para não contaminá-las.



De 1 a 28 dias de vida, fornecer apenas ração balanceada inicial sem óleos.
Nesta fase não se pode fornecer alimentos alternativos para não prejudicar o desenvolvimento e o empenamento das aves.
Após 28 dias fornecer ração de crescimento sem óleo para frangos.
Depois de 60 dias um mês de vida, as aves já podem receber alimentos alternativos juntamente com ração balanceada. Podem-se fornecer folhas verdes, capim, farelos, restos de farinha, casca de frutas, restos de comida caseira, etc. Pode-se deixar à disposição das aves a ração balanceada.
Quanto maior a disponibilidade de alimentos alternativos, menor será o custo de criação e melhor será o sabor da carne.
É bom que o criador mantenha uma ficha de identificação de cada plantel, para melhor fazer o acompanhamento.
A falta de aquecimento, e encortinamento inadequado, deixam os pintos debilitados sem força para comer e andar. Esse é o principal motivo para a mortalidade. O frio faz o pinto virar refugo.
A indicação de pintos macho ou fêmea quando muito novo, não é seguro, o método certo e cientifico é através da inversão da cloaca, ou exame de DNA com gota de sangue.
Existem muitas crendices populares: Uma delas é que ao ser pego na mão, se esticar a perna é macho, se encolher é fêmea.
Outra crendice: Ovos redondos nascem fêmeas, bicudos são machos.
Muitos outros palpites existem sem qualquer fundamento cientifico.



Manual do Criador: 6 - AQUECIMENTO


6-AQUECIMENTO

Durante a 1o semana de vida, os pintinhos precisam de uma fonte de aquecimento em tomo de 32°C. Esta fonte de calor poderá ser uma ou mais lâmpadas ou uma campânula a gás.





Pintos juntos, ambiente
frio - ERRADO



Pintos afastados, ambiente
quente - ERRADO



Pintos Espalhados,
ambiente – CERTO -



O piso do galinheiro deve ser coberto por uma camada bem seca, podendo ser de cavaco de madeira ou bagaço de cana:
Os comedouros e bebedouros devem ser limpos diariamente e com 8 dias lavados com sabão e escova.
As bandejas usadas devem ser próprias para incubatório: Limpa e nova.


Manual do Criador: 5 - PINTOS


5-PINTOS

Os pintos geralmente são alojados em círculos de Eucatex ou Duratex, com altura variável de 30 a 70 cm, dependendo das correntes de ar, umidade, frio e dos predadores que possam aparecer. Uma circunferência de 2 metros pode servir para 100 pintos.
Calor, água limpa, local livre de fungos, boa ração e acompanhamento é o necessário nessa primeira fase de vida da criação. A cama deve ser preparada com serragem, palha de arroz ou bagaço de cana, e deve ter cerca de 5 cm de altura.
Os equipamentos geralmente usados são bebedouro pendular ou de pressão e uma bandeja de ração para 100 pintos. Uma lâmpada infravermelha de 250 w para até 500 pintos.
A partir de 5 dias de nascidos, o espaço circular do Eucatex deverá aumentar aos poucos, chegando a 1 comedor tubular para 30 aves e 1 bebedouro pendular para 100 aves.
Os pintos caipiras, somente devem ter acesso a área de pastagem após 60 dias de nascidos. No primeiro dia de vida é uma boa prática que seja colocado papel frisado, “machucado” no piso do pinteiro para melhor fixação dos pintos no solo (pode ser jornal cortado ou qualquer outro papel). Quando nascidos, os pintos devem tomar a vacina de Marek e Gumboro (logo que saírem da chocadeira).
Os pintos menores devem ser separados dos maiores logo nos primeiros dias de nascidos, evitando, que os pequenos por medo, deixem de se alimentar. Podem ser debicados logo, mas, a maioria dos criadores debica após 30 dias.



Manual do Criador: 4-OVOS


4-OVOS

Os primeiros ovos da 1a postura devem ser desprezados, e, somente aproveitados aqueles após 10 dias de iniciada.
O ovo é o segundo alimento mais completo do mundo, perdendo apenas para o leite materno, é muito rico em energia e ferro, além de uma grande fonte de proteína.
Dados recentes demonstram que a ingestão de um ovo diário, não aumenta o risco cardíaco.
Quem quiser produzir os próprios pintos, e, portanto, ser considerado matrizeiro, deverá zelar para que os ovos colhidos a cada hora, não sejam colocados ao sol, pois estará iniciando o processo de incubação.
É importante formigar (desinfetar) os ovos e a chocadeira sempre que os ovos forem colocados para gerar. A chocadeira deverá estar com 37 graus de temperatura e umidade de 67.
É sempre importante que o criatório, e a cama, estejam limpos e o cavaco espesso.
Quando o galo ou a galinha bicarem os ovos, pode ser necessidade de cálcio ou vegetação verde. Deve-se suprir essa necessidade e cortar o bico das aves.
A limpeza dos ovos deve ser com palha de aço ou produtos próprios.
Ovos trincados, manchados, com duas gemas, deformados e pontudos, devem ser excluídos.
Se o clima da região não for o ideal, os ovos devem ser guardados em sala de refrigeração, com temperatura de aproximadamente 12 a 18 graus.
É importante que os ovos sejam incubados até o sexto dia, e, enquanto aguardam fora da chocadeira, deverão ser viradas duas vezes por dia na bandeja com a ponta mais grossa para baixo, pois; nela está a camada de ar e a gema pode se desprender e grudar na casca.



OVOS

TEMPO DE INCUBAÇÃO

Cisnes Negro 40 dias
Faisão Coleira 25 dias
Faisão Versicolor 25 dias
Faisão Dourado 22 dias
Faisão Elliot 25 dias
Faisão Lady 23 dias
Faisão Orelhudo 27 dias
Faisão Real 26 dias
Faisão Swinhos 25 dias
Faisão Venerado 25 dias
Galinha Angola 28 dias
Galinha Doméstica/ Ornamental 21 dias
Ganso Africano 28 dias
Ganso Chinês 28 dias
Marreco Pequim 28 dias
Marreco Carolina 35 dias
Pato Domésticos 28 dias
Marreco Mandarim 35 dias
Pavão Azul 28 dias
Pavão Asas negras 28 dias
Pavão Albino (Branco) 28 dias






Manual do Criador: 3 - NINHOS



3-NINHOS
 


O ninho poderá ser produzido conforme o modelo acima, fechando apenas a parte inferior da frente e os fundos. Poderá ser usada uma tábua de 10 cm, para que fique um acesso ao interior de 25 cm.
A tábua inferior da frente, deverá ser colocada para impedir que a cama e os ovos caiam do ninho com o movimento de entrar e sair das galinhas.
O ninho deverá ter um declínio para o ovo não ficar no mesmo local, e ser quebrado pela galinha.
3.1-NINHOS POPULARES
Os ninhos mais simples são elaborados com um tijolo de altura, e algum piso flexível para receber o ovo. Podem ser de madeira ou caixa de papelão. O mais simples, seria um pequeno buraco no chão com capim seco.
Os ninhos não podem estar no sol, e devem ser desinfetados permanentemente com bolfo ou naftalina. Se o ovo cair no piso do aviário, poderá sujá-lo de bactérias, provocando Salmonela, Encherichiricia Coli e outras doenças.










Manual do Criador: 2- MATRIZES



2-MATRIZES

O investimento inicial deve ser de aves de boa procedência, mesmo que se queira formar um plantel amador, mas que seja com saúde, produção, e, se quiser lucratividade.
Um plantel que lembre as criações interioranas das granjas, sítios, chácaras e fazendas.
É a concretização da natureza e da ecologia.
Não expomos como fazer na produção industrial que abastecem os supermercados, tratamos das galinhas rústicas, criadas soltas para ovos e carne.
Quem desejar produzir seus próprios pintos deverá ter matrizes com galos e galinhas sadias, isentam de doenças e sempre fazer um remanejamento de forma que não haja consanguinidade. O ideal é a cada três gerações mudar os galos ou as galinhas, trocando-as por outra família.
A linhagem das matrizes irá definir a qualidade da criação.
As instalações terão que obedecer a um critério pré-estabelecido de higiene e manejo.
A criação de galinhas caipira além de ser uma atividade agradável, é muito saudável, faz bem a saúde, e, se o criador desejar, poderá lucrar, com a atividade. O criador poderá ser matrizeiro, comercial, ou simplesmente criar para consumo.
O objetivo da fazenda Califórnia é passar aos seus clientes, algumas informações práticas, sem pretensões de ser um trabalho científico ou de pesquisa.
A atividade quando profissionalizada como matrizeiro, poderá dar um lucro bem maior, entretanto, exigirá uma série de requisitos legais, tais, como a aprovação no MINISTÉRIO DA AGRICULTURA e no órgão de controle estadual.






Manual do Criador: 1- ORIGEM DAS GALINHAS DOMÉSTICAS



MANUAL DO CRIADOR

Índice

1. ORIGEM DAS GALINHAS DOMÉSTICAS
2. MATRIZES
3. NINHOS
4. OVOS - TEMPO INCUBAÇÃO
5. PINTOS
6. AQUECIMENTO
7. ALOJAMENTO
8. ALIMENTAÇÃO NATURAL E HIGIENE
9. LIMPEZA DOS AVIÁRIOS
10. DESINFECÇÃO
11. DOENÇAS / MEDICAMENTOS
12. DOENÇAS E PROFILAXIA
13. DETALHES PROFISSINAIS DAS DOENÇAS, DIAGNÓSTICOS E REMÉDIOS.
14. QUALIDADE DA ÁGUA
15. CHECKLIST PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
16. AVES RECÉM-CHEGADAS
17. PROPORÇÃO DE EQUIPAMENTOS
18. QUADRO DE VACINAS
19. REMÉDIOS CASEIROS
20. INFORMAÇÕES SIMPLES
21. COMERCIALIZAÇÃO
22. A ARTE DE INCUBAR
1-ORIGEM DAS GALINHAS DOMÉSTICAS

O encantamento da vida no campo, nos leva a coisas simples, e relevantes. Não podemos lembrar de terra e criação, sem o cantar de um galo imponente e pontual na beirada de nossa janela. Os ovos pesquisados e saudáveis, colhidos à pouco, e servido no café da manhã, ou o gosto de caça, de uma deliciosa galinha cabidela ou mesmo, de um prato internacional servido no almoço.
A criação de galinha vai muito além desses prazeres, ela é consumida em 100% dos lares brasileiros, entretanto, somente a galinha caipira é fonte de proteínas e nutrientes sem hormônios e sem produtos industrializados.
Para muitos, criar galinhas, sintetiza toda uma mudança, no estilo de vida, é o campo, a saúde a qualidade de vida.
A galinha foi domesticada no continente asiático, e muitos sustentam que é proveniente do “gallus gallus” que até hoje habita as selvas da Índia. As galinhas foram classificadas em 1870, quando foram reunidos em 86 linhagens e 235 variedades. Hoje, estão classificados em 200 variedades incluindo perus, gansos, patos e marrecos. A publicação oficial que contem classificações é o “American Poultry Association Standard of Perfection” esse livro, é um guia indispensável e completo para quem deseja se aprofundar na criação de aves ornamentais, em pintinhos, galinhas, faisão, gansos, marrecos, perus e outros.
A fazenda Califórnia, aceita encomendas de exemplares desse livro, importado, escrito em inglês e com farta exposição de fotos e minúcias das características de cada raça.
As grandes variedades de aves são criadas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. O livro “Living with Chickens” resume bem o sentimento dos colecionados
das linhas raças existentes: “Welcome to the wonderful world of poultry in general and chickens in particular” = “Bem vindo ao maravilhoso mundo das criações de aves em geral e das galinhas em particular”.
Rhodes Island Red – Plymouth Rock Barrado – New Hampshire – Label Rouge pescoço pelado) – Gigante Negro e Gigante Negro com Plymouth, são aves belas,
rústicas, criadas soltas no campo e de dupla aptidão – ovos e carne.
As raças puras, de origem americana e inglesa, têm sido utilizadas com o objetivo de melhorar o plantel das aves caipiras (capoeira). Ao serem cruzadas, dão origem a aves grandes, robustos, e com todas as características das caipiras. São aves que permitem ao criador várias gerações de aves sem perdas da produtividade.
A produção industrial produz os frangos “híbridos” abandonando as raças puras. A produção industrial programa suas galinhas para abate com 45 dias com 2,400kg com conversão alimentar de 1,7 de rendimento, tudo dependendo do sistema de produção, as vezes em menos prazo.
As galinhas de postura industrial, à cada dia, ficam menores e produzindo mais ovos, evidentemente, os recursos para obter esses resultados, são ditos pelos que observem a produção orgânica, como cheios de hormônios e produtos industrializados.
As raças puras de dupla aptidão, alimentam-se em pastos ou em áreas de solta, ou em sistema semi-confinado, com uma área coberta e uma área de solta. Os alimentos
básicos são: verduras, frutas, milho, capim de varias espécies como: guandu, cofei e rami, também se alimentam com mandioca, macaxeira, batata doce, folhagens, leguminosas, hortaliças diversas, pequenos insetos e outros recursos naturais.
Que tem alguma área e pode criar as suas aves livres de produtos tóxicos, está fazendo um investimento na saúde.
As aves híbridas não servem para reprodução. As aves puras são as criadas soltas.
Certas espécies produzem prole fértil quando cruzadas entre si, são as boas misturas genéticas, entretanto, as raças hibridas, não se reproduzem satisfatoriamente, o crescimento é mais lento, reduzido, têm postura mais baixa e menor resistência as doenças.
A fazenda Califórnia não cria raças híbridas, todas as aves são PO, daí o preço mais elevado que os de galinha de granja.
Importante para criar aves puras de dupla aptidão é formar um plantel com pintos adquiridos em empresa que tenha credibilidade e tradição.
Uma opção do criador é ter algumas aves livres de tóxicos, com ovos e carnes orgânicos ideais para um consumo saudável.
Se o criador buscar um pequeno lucro, poderá produzir um número pequeno de galinhas, por exemplo, 30 galinhas por semana, que poderão ser vendidos à um feirante da cidade ou a venda direta à quem quiser consumir galinhas e ovos caipira.
Outra opção seria o criador adquirir um número maior de pistas criar e vender os frangos num comércio que poderá ser maior ou menor de acordo com o capital e mercado consumidor.
A opção mais rentável e mais complicado, é criar uma estrutura de produção, adquirir as matrizes, produzir os pontos, e vender o produto na escala que puder contar de capital grande, média ou pequena. Esta última opção exige muito planejamento e trabalho, inclusive licença do Ministério da Agricultura (MAPA) e do órgão estadual da Secretaria da Agricultura sempre é preciso ter em vista que a ave caipira tem um preço final (junho/2012) em torno de R$ 14,00 e a galinha de granja R$ 3,50. A galinha caipira leva mais tempo, mas alimenta-se de produtos sem alto custo como a ração balanceada.
Este site, dispõe no seu tópico de “Manual do Criador”, de uma orientação para toda a criação de galinhas no sistema solto e semi-confinado.
No sistema, confinado e semi-confinado as rações não contêm promotores de crescimento.
No sistema confinado podem ser alojadas 32 aves por baia (5 aves/m2). No semi-confinado podem ser alojado 64 aves por baia (5 aves/m2) até os 35 dias de idade, em seguida, devem ser transferidas para cabanas de 3m pór 3,5m com acesso a piquetes de 15m por 33m, onde permanecem até o abate.
A Divisão de Operações Industriais (DOI), do DIPOA (Oficio Circular DOI/DIPOA
no 007/99). Ofício Circular impõe que as aves criadas no sistema caipira no Brasil, tenham acesso à piquetes com no mínimo 3m2 de espaço/ave e idade para abate no mínimo 85 dias, e regime alimentar constituído por ingredientes exclusivamente de origem vegetal, alem de ser proibido o uso de promotores de crescimento.
As raças puras que são criadas soltas tem dupla aptidão para carne e ovos foram desenvolvidas na Inglaterra e nos Estados Unidos no século 18 e 19. As raças Plymouth e Rhodes Island Red, são criadas em 80% das casas americanas.
Essa grande opção por essas raças, devem-se a maior produção de carne e ovos, que além de representarem um grande suplemento alimentar, possibilitava uma receita para os criadores. Mais tarde, justaram-se as essas duas raças, as galinhas Label Rouge (pescoço pelado), New Hampshire e Gigante Negro, mais tarde cruzada com a Plymouth, dando origem a uma ave bem graúda e ótima poedeira (Gigante Negro x Plymouth).