10 de nov. de 2021

Sistemas de Criação de Galinhas Caipiras no Brasil

 

Definir um sistema que seja adequado para a propriedade é fundamental para o processo de criação de aves. 

Com base no sistema escolhido o avicultor vai projetar os espaços necessários para o manejo adequado de sua criação. 

A ocupação dos galpões deve ser de no máximo 10 aves por metro quadrado de área e os piquetes de 4 a 5 metros de área para cada ave. 

Para manter um bom programa de biosseguridade o avicultor deve obedecer o sistema de criação onde todas aves alojadas tenham a mesma idade, essa pratica é conhecida popularmente como “todos dentro todos fora”. Assim, é possível fazer uma limpeza e higienização de forma mais efetiva e que combinada com o vazio sanitário possa eliminar boa parte das bactérias do lote anterior. 

Sistema Intensivo

Assim como na criação industrial de frangos de granja, o sistema intensivo também se aplica na criação de galinha caipira. As aves são mantidas em confinamento do nascimento até a data de abate e é fundamental manter a densidade correta de aves para a capacidade do galpão, obedecendo um limite de no máximo 8 aves por metro quadrado. 

Sistema Semi Intensivo

O sistema semi-intensivo é bastante usado na criação de galinhas caipiras ele é uma combinação da criação intensiva com a criação solta, para isso é necessário a utilização de piquetes para as aves fazerem o pastoreio durante algumas horas do dia. O espaço para o piquete deve ser de no mínimo 4 metros quadrados por ave. 

Sistema Extensivo

Esse é o sistema que oferece as melhores condições para a criação de galinhas caipiras. Nesse sistema as aves passam o dia todo soltas, ciscando e se alimentado com gramíneas e restos de frutas e verduras produzidas na propriedade. Ao entardecer, são recolhidas no galpão onde possam se proteger contra predadores as intempéries climáticas e onde possam receber ração balanceada. O limite de ocupação dos piquetes é de uma ave para cada 5 metros quadrados de área. 





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