Para o bom funcionamento de um sistema de produção uma série de medidas de manejo geral devem fazer parte das atividades de rotina da propriedade rural. Neste capítulo estão abordadas as principais práticas gerais de manejo necessárias para a produção de caprinos e ovinos de corte.
A escrituração zootécnica consiste no conjunto de práticas relacionadas às anotações da propriedade rural que possui atividade de exploração animal. É o mecanismo de descrição formal de toda a estrutura da propriedade: localização; acesso; área; relevo; clima; divisões; áreas de pastagens; benfeitorias; máquinas e equipamentos; funcionários; rebanhos; práticas de manejo geral e alimentar, sanitário e reprodutivo; produtos e comercialização; anotações contábeis etc.
Em um sentido restrito, escrituração zootécnica consiste nas anotações de controle do rebanho, com fichas individuais por animal, registrando-se sua genealogia, ocorrências e desempenho. Nestas anotações são registradas as datas, a condição e a extensão de importantes ocorrências como nascimento; coberturas; partos; enfermidades; morte; descarte etc. além dos registros de desempenho produtivo como pesagens, entre outras importantes mensurações, tais como as medidas morfométricas (altura, comprimento, circunferência escrotal e condição corporal e medidas de tipo e conformação). Sua importância encontra-se no fato de manter-se sob controle tudo o que ocorre na propriedade, e assim tomar decisões mais acertadas, corrigindo erros que porventura venham a ocorrer. Quanto maior o detalhe das anotações maior será o benefício que poderá ser extraído destas informações.
A escrituração zootécnica pode ser feita de maneira manual ou informatizada. Na escrituração manual, o produtor utiliza fichas individuais para o registro do desempenho de cada animal e fichas coletivas para o controle das práticas de manejo, tais como coberturas, partos etc. Estas fichas são armazenadas em arquivos físicos na propriedade.
Na escrituração informatizada, as fichas estão contidas em programas específicos de computador. Os benefícios da escrituração informatizada são grandes, pois afora permitir maior controle, detalhe e integração da informação, favorece a disponibilização fácil e rápida para o usuário. Entretanto, na sua impossibilidade, a escrituração manual pode muito bem atender aos objetivos propostos, desde que tomada de forma prática e eficiente. O mercado disponibiliza diversos programas de gerenciamento de propriedade. Esses softwares apresentam várias formas de entrada de dados, controle e níveis de utilização da informação.
O GENECOC é um programa desenvolvido pela Embrapa Caprinos que auxilia o produtor na tomada de decisão, através de um controle informatizado da escrituração zootécnica do rebanho.
O percentual anual de descarte deve variar entre 15 a 20%/ano. Devem ser descartados os animais velhos, portadores de taras (defeitos) genéticos, animais improdutivos, defeituosos, fêmeas portadoras de mastite crônica, fêmeas com baixa habilidade materna, fêmeas com baixa taxa de sobrevivência das crias.
Deve-se anotar a data da cobertura e data possível do parto das fêmeas cobertas. Após a cobertura observar o retorno ou não do cio pela matriz. No terço final da prenhez separar as matrizes em piquetes maternidades e melhorar sua alimentação conforme recomendação no capítulo de manejo alimentar.
As matrizes devem ser mantidas em lotes homogêneos e o local onde o parto deverá ocorrer deve ser tranqüilo e higienizado. Deve-se evitar a presença de outros animais (gato, cachorro e ratos) no local do parto.
Após o parto a matriz deve fazer o reconhecimento da cria e o tratador deve observar se a mesma expulsou a placenta.
Ordenha
Para a obtenção do leite isento de odor desagradável, com boas condições de higiene e isento de bactérias, deve-se seguir as seguintes recomendações:
Preparo para a Ordenha:
- o ordenhador deve estar com unhas aparadas, roupa limpa, mãos e antebraços lavados com água e sabão neutro e não ser portador de doenças infecto-contagiosas;
- a sala ou o local reservado para ordenhar as cabras deve ser distante das instalações dos reprodutores (150 m) e higienizadas rigorosamente;
- os baldes e botijões utilizados durante a ordenha e no acondicionamento do leite devem estar bem limpos;
- não ordenhar as cabras doentes, em cio ou recém-paridas (período colostral);
- ordenhar as cabras diariamente pela manhã e à tarde, em um mesmo horário e sempre o mesmo ordenhador.
Início da ordenha:
- lavar o úbere e as tetas da cabra com água e sabão neutro e enxugá-los com papel toalha ou uma toalha de tecido, sendo que este material só deve ser usado em uma cabra e descartado para evitar contaminação.
- coletar os primeiros jatos, 50 ml de leite das duas tetas, em uma caneca de fundo escuro, para diagnosticar a mamite subclínica.
Final da Ordenha:
- para evitar a penetração no úbere, de bactérias causadoras de mastite. Deve-se ao final da ordenha imergir as tetas em um recipiente com glicerina iodada;
- filtrar o leite em uma tela milimétrica, ou em um tecido filtrante próprio para eliminar as sujeiras capazes de favorecer o desenvolvimento das bactérias;
- se as cabras forem ordenhadas no aprisco, retirar o leite deste local, imediatamente, para evitar absorção de odores desagradáveis e contaminação;
- não fornecer, para o consumo humano, leite de cabras que receberam tratamentos com vermífugos ou antibióticos num período de 48 horas antes da ordenha;
- pasteurizar o leite para destruir totalmente a flora microbiana patogênica;
- higienizar o local e o material utilizado durante a ordenha.
É muito importante o manejo da cria para a eficiência do sistema. A mortalidade das crias deve ser evitada através de medidas de manejo.
Logo após o nascimento a cria deve mamar o colostro, que é o primeiro leite. O colostro é rico em proteínas e anticorpos, que irão proteger a cria de doenças. O colostro deve ser ingerido nas primeiras 48 horas de vida da cria.
Deve-se, proceder também, logo após o parto, o corte e cura do umbigo. O umbigo deve ser cortado, deixando-o com um tamanho de três a quatro centímetros. O coto umbilical deve ser em seguida mergulhado em um frasco, com boca larga, contendo iodo a 10%.
Faz parte dos cuidados com a cria, a pesagem da mesma ao nascer, anotar junto com esse dado o dia do nascimento, o número da mãe e o número do pai. A partir daí é importante o acompanhamento periódico através de pesagens mensais, do desempenho das crias.
Exame de fezes e vermifugação periódica conforme orientação do manejo sanitário descrito nesta publicação.
Aleitamento
Na exploração de cabras leiteiras é prática obrigatória a separação sumária das crias do convívio com a mãe. Tal prática pode ser realizada logo após o nascimento ou às 24 horas, às 48 horas ou 72 horas de idade. A partir desta idade, o lactante receberá leite artificialmente através de mamadeiras coletivas ou calhas em quantidade suficiente para atender os seus requerimentos nutricionais. A partir do décimo dia de vida, deve ser fornecido a estes animais, além do leite, forragem verde e uma ração balanceada protéica e energética, de modo a não retardar o seu crescimento. No aleitamento artificial pode ser usado leite de cabra ou sucedâneos como o leite de vaca. Em alguns casos, quando o cabrito estiver com idade superior a 30 dias, pode ser usado como sucedâneo o leite de soja.
A quantidade a ser oferecida continua sendo um assunto muito polêmico. Dependendo da faixa etária alguns autores recomendam 1 a 2 Kg de leite por cabrito por dia. Outros recomendam quantidade de leite diária em relação ao peso vivo do animal, e sugerem fornecer uma quantidade de 10% a 25% do peso vivo do animal. Em geral, recomenda-se o fornecimento em torno de 16% a 20% do peso vivo do animal, com reajuste semanal até os 49 dias de idade.
Desmame e separação por sexo
O desmame constitui uma prática de manejo recomendada e pode ser usado nas propriedades cercadas e com divisões internas. As crias devem ser desmamadas e separadas por sexo, aos 112 dias de idade. Esta prática favorece a eficiência reprodutiva do rebanho de matriz, evita cobrição precoce das fêmeas e diminui os riscos de consanguinidade do rebanho. Recomenda-se o tratamento anti-helmíntico das crias desmamadas e suplementação alimentar, caso o desmame ocorra na época seca.
Existem várias maneiras de marcar os animais de um rebanho. É importante que o produtor tenha todos os animais marcados e identificados de modo que possa acompanhar sua vida produtiva e reprodutiva dentro do rebanho.
O uso de brincos e chapas metálicas é bastante utilizado por ser de baixo custo, e pode ser usado logo após o nascimento da cria. No entanto, tem o inconveniente dos animais constantemente perderem este tipo de identificação.
A tatuagem é outra forma de marcação. Geralmente tatuam-se os animais puros que possuem registro genealógico. Para proceder a prática utiliza-se um alicate tatuador.
A marcação de ferro a fogo é realizada na tábua do queixo ou base do chifre. O método é barato, no entanto, de difícil execução.
Os sinais chamados piques ou mossas, que são feitos nas orelhas quando os animais possuem entre dois e três meses de idade, constituem um dos tipos de marcação mais característicos dos sistemas extensivos de criação.
A castração tem por objetivos melhorar a consistência e o sabor das carnes, tornar os animais mais dóceis, engordar os animais mais rapidamente e possibilitar a criação de machos e de fêmeas juntos, sem que ocorram coberturas indesejáveis.
Existem vários métodos de castração. O método cirúrgico, burdizzo e anel de borracha são os mais conhecidos.
O método cirúrgico é o mais seguro, porém de maior custo. O método do anel de borracha é muito simples e consiste em colocar um anel de borracha na base do saco escrotal de modo que não haja circulação sanguínea e com o passar dos dias os testículos caem.
O burdizzo consiste no esmagamento dos cordões sem que haja o corte da pele. É um processo rápido, prático e simples. A eficiência deste método depende bastante do operador. Este deve estar atento para o funcionamento do alicate. Na hora de fazer a castração deve fazer o esmagamento de um lado do testículo e depois do outro. Não se deve fazer o esmagamento da região total. Ao final do processo o operador deve se certificar de que os dois cordões foram rompidos.
A descorna tem por finalidade facilitar o manejo dos animais, evitando a ocorrência de lesões causadas por chifres no rebanho. A prática é mais destinada para caprinos. O método mais comum e eficiente é a descorna utilizando ferro quente aos dez dias de nascido. Deve-se prestar bastante atenção para que o ferro cauterize apenas o botão do chifre.
As pastas cáusticas são perigosas por causar muitas vezes cegueira e intoxicação nos animais. A descorna cirúrgica só é recomendada após oito meses de idade.
Importância do Leite de Cabra
O Brasil com cerca de 12,2 milhões de cabeças, possuí o nono maior rebanho caprino do mundo, porém contribui com apenas 1,3% da produção mundial deleite de cabra (FAO, 2005).
O leite de cabra vem conquistando crescente mercado, tanto na forma de leite pasteurizado, como na forma de leite em pó e derivados, além de continuar sendo importante fonte de alimentação de comunidades carentes.
Autores: Luiz Pinto Medeiros; Raimundo Nonato Girão; Eneide Santiago Girão; José Carlos Machado Pimentel. “Caprinos – princípios básicos para sua exploração”. Teresina: Embrapa CPAMN. Brasília: Embrapa SPI, 1994. 177 p. ISBN 85-85007-29-X.
A criação de caprinos representa uma das principais atividades econômicas das áreas mais secas do Nordeste. Carne e leite de caprinos são as principais fontes de proteína animal para as populações de baixa renda, notadamente no semi-árido nordestino. A venda de animais vivos e/ou peles constitui fonte adicional de recursos para a obtenção de gêneros não produzidos na propriedade.
Dos tipos de caprinos que compõem o rebanho nacional, destacam-se os animais do tipo Sem Raça Definida (SRD) que constituem o principal rebanho de caprinos do país. Além desse tipo existem pequenos núcleos de animais representados pelas raças e/ou tipos nativos: Moxotó, Canindé, Repartida, Marota e Gurguéia. Das raças exóticas destacam-se a Anglo-nubiana, Parda Alpina, Saanen, Toggenburg, entre outras.
Atualmente, os eco tipos nativos vêm sendo utilizados em cruzamentos com reprodutores de raças exóticas visando a obtenção de animais de maior produção de leite e que apresentem condições de melhor adaptação ao meio semi-árido.
Importância da produção de leite de Cabra
Existe, atualmente, um grande interesse na produção de leite de cabra, em virtude do seu alto valor nutritivo, do nível e qualidade dietética, despertando a iniciativa governamental para a criação de programas que objetivem elevar o nível nutricional da dieta familiar da população de baixa renda e proporcione a formação de mercados consumidores do leite e seus derivados nas áreas urbanas.
Existe um aumento acentuado da taxa do crescimento no segmento da população que apresenta níveis de ingestão de alimentos (qualitativo e quantitativo) abaixo dos recomendados, como mínimos, pela Organização Mundial de Saúde. Vários são os fatores de origem social e/ou econômicos atuando isoladamente ou em conjunto que provocam este aumento. Nota-se que este crescimento está sendo maior em regiões que apresentam grandes variações climáticas , induzindo uma maior variação na oferta de alimentos.
Nessas regiões, o caprino torna-se o animal mais importante na produção de carne e leite, principalmente nas pequenas propriedades.
Esta importância ocorre me função da alta capacidade de adaptabilidade, tamanho, facilidade de manejo e alta eficiência produtiva dos caprinos. A existência de caprinos nas diversas regiões do mundo, com exceção dos pólos, comprova sua capacidade de adaptabilidade.
Por menor que seja a área destinada a moradia de uma família na zona urbana ela tem condições de criar de duas a três cabras e, na zona rural este número mínimo cresce para oito a dez cabras, mas não será suficiente para criar uma vaca com produção média de leite. Salienta-se que as cabras, em função do seu temperamento dócil, podem ser manejadas por mulheres e crianças, sem problemas.
A eficiência produtiva da cabra pode ser medida em termos de produção de leite e número de crias por ano. O consumo de matéria seca de seis cabras com produção média de 1,2 litros de leite por dia equivale a de uma vaca com produção de 6 litros de leite por dia. Além da produção total ser maior nas cabras, a vaca necessita de uma pastagem de alta qualidade ou uso de concentrados, tornando a produção inviável economicamente. Em termos de produção de crias, as seis cabras podem ter até 21 cabritos em dois anos, enquanto a vaca só produzirá no máximo duas crias.
Pelos resultados alcançados em vários países, o uso do caprino como produtor de leite pode tornar-se um importante instrumento de política de produção de alimentos e, com isso diminuir os níveis de subnutrição e taxa de mortalidade infantil de várias regiões, principalmente do Nordeste brasileiro.
Valor nutritivo do leite de cabra
O leite de cabra é um alimento que apresenta, em sua composição química os elementos necessários à nutrição humana, como açúcares, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais. Apresenta ainda uma alta digestibilidade, em função do tamanho e dispersão de seus glóbulos de gordura, bem como das características de sua caseína.
O leite de cabra é o alimento ideal para crianças recém-nascidas ou pessoas idosas. Não provoca o aparecimento de cólicas estomacais, principalmente nas crianças, chegando, inclusive, em alguns casos, a eliminá-las.
O suprimento de 1/3 (um terço) das necessidades alimentares diárias de uma pessoa adulta pode ser suprido por um litro de leite de cabra. Este apresenta um teor energético que varia entre 60 a 75 Kcal/100 g de leite. A gordura presente contribui com mais ou menos 50% deste valor, a proteína com mais ou menos 25% e a lactose com 25%.
O leite de cabra, de vaca e humano apresentam diferenças entre si, tanto na quantidade como na classe de proteína. Contudo, existem alguns resultados de trabalhos científicos que apontam o leite de cabra como ideal opara ser usado por crianças alérgicas ao leite de vaca, ou as pessoas que fazem tratamentos quimioterápicos, porque o mesmo pode diminuir a queda dos cabelos, que é uma característica deste tipo de tratamento.
Composição química do leite de cabra
Como em qualquer tipo de leite, também no de cabra, as composição química varia com a genética do animal (raça e indivíduo), alimentação, clima, sanidade, estado fisiológico, ordenha e posteriores manipulações do produto.
Na Tabela 1, pode-se comparar as composições químicas do leite de cabra, de vaca e humano, observando-se pequenas variações entre as composições. O nível de nitrogênio no leite da cabra varia de 0,5 a 0,6% com uma média de proteína de 3,98%, distribuído em forma de caseína, lactoalbumina e nitrogênio não protéico. A caseína é o principal componente, com aproximadamente 80% de todos os compostos.
Tabela 1: Composição média de alguns componentes químicos dos leites de cabra, vaca e humano.
Tipo de Leite
|
Proteína (%)
|
Gordura (%)
|
Lactose (%)
|
Cinza (%)
|
Sólido (%)
|
Cabra
|
3,98
|
4,75
|
4,72
|
0,78
|
14,23
|
Vaca
|
3,40
|
3,70
|
4,90
|
0,72
|
12,70
|
Humano
|
1,00
|
4,30
|
7,40
|
0,18
|
12,90
|
Fonte: Woltschoon-Pombo & Furtado, 1978.
Em termos de aminoácidos não existem grandes diferenças nos teores dos três tipos de leite, sendo o leite de cabra o que mais se aproxima do leite humano, principalmente em termos de aminoácidos sulfurosos como metionina e cistina. Todos são ricos em lisina que é um aminoácido de grande importância na alimentação infantil.
Sais Minerais no leite de cabra
Geralmente, o leite de cabra é citado como sendo causador de anemia em crianças , mas isso só ocorre quando ele é utilizado como alimento exclusivo. Neste caso, a anemia é causada pelo tipo de dieta que a criança está submetida, tornando-se insuficiente a ingestão de vitaminas B6, B12 e C, bem como, ferro e cobalto. Este tipo de anemia também pode ocorrer quando a criança faz uso exclusivo do leite de vaca.
O leite de cabra é constituído de 0,70% a 0,85% de sais minerais, quantidade um pouco menor que a observada no leite de vaca. Por outro lado, é superior ao de vaca em termos de cálcio, fósforo (total), sódio e potássio.
Vitaminas no leite de cabra
Na Tabela 2, pode-se comparar os teores médios de vitaminas dos leites de cabra, de vaca e humano. Existe uma certa variação nos teores entre os diversos tipos de leite, sendo que o leite de cabra apresenta teores mais elevados em relação ao leite humano, em vitamina A, colina, tiamina, riboflavina, ácido nicotínico e biotina. Constata-se valores mais baixos para os teores de vitamina B6, B12 e K, ácido ascórbico, ácido fólico e piridoxinas.
Tabela 2: Teores médios de vitaminas nos leites de cabra, vaca e humano.
Vitaminas
|
Cabra
|
Vaca
|
Humano
|
Vitamina A
|
2074
|
1560
|
1098
|
Tiamina
|
0,40
|
0,44
|
0,16
|
Riboflavina
|
1084
|
1,75
|
0,36
|
Ácido Nicotínico
|
1,87
|
0,94
|
1,47
|
Vitamina B6
|
0,07
|
0,64
|
0,10
|
Ácido Pantotênico
|
3,44
|
3,46
|
1,84
|
Biotina
|
0,039
|
0,031
|
0,008
|
Ácido Fólico
|
0,0024
|
0,0008
|
0,002
|
Vitamina B12
|
0,0006
|
0,0043
|
0,0008
|
Ácido Ascórbico
|
15,0
|
21,1
|
43,0
|
Colina
|
150,0
|
121,0
|
90,0
|
Inositol
|
210,0
|
110,0
|
330,0
|
Vitamina D
|
23,7
|
-
|
2,0
|
Vitamina C
|
15,0
|
21,10
|
43,0
|
Vitamina A em UI/L, outros valores em mg/l.
Fonte: Parkash & Jennes, 1968.
Esses dados mostram que o leite de cabra tem realmente alto valor nutritivo. Porém, essas qualidades próprias do leite de cabra podem ser alteradas, sensivelmente, se não forem seguidas rigorosamente as recomendações sobre os procedimentos da ordenha.
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