AS RAÇAS DE CANÁRIOS
As raças de canários dividem-se em três grupos:
Os canários atualmente estão classificados em:
• Canários de cor (com ou sem fator vermelho);
• Canários de porte (posição, forma, desenho, com topete e frisados);
• Canários de canto (Harzer, Malinois e Timbrado Espanhol).
Modalidades de criação:
Três grandes grupos dividem a espécie e a preferência dos criadores, são eles:
Canários de cor: São os mais difundidos no mundo todo e estão divididos em cinco subclasses:
As melânicas preto-castanho, as melânicas castanho, as lipocrômicas, as ágatas e as isabeis.
Canários de porte: Em se tratando de tamanho, temos os canários de forma e porte nos quais encontramos mais de uma dezena de subclasses, sendo as principais: Gloster, Norwich, Lizard, Frizados, Bossu Belga, Giboso.
Canários de canto: Há criadores que apreciam o canto e, nesse contexto, também existe uma espécie que foi trabalhada arduamente para que expressasse o mais melodioso dos cantos. Os canários de canto clássico, como são chamados, emitem um som mais baixo, mais suave, praticamente sem abrir o bico. Nessa categoria, podemos destacar três subclasses principais: o Harz, o Malinolis e o Timbrado Espanhol.
Canário de Canto “Timbrado Espanhol”
Canário de Cor “Amarelo Intenso”
Canário de Porte “Gloster”
É desejável que o iniciante visite uma exposição de canários onde possa observar e ouvir (no caso dos canários de canto) todas as variedades.
Aqueles que optarem por canários de porte deverão especializar-se em uma determinada raça. Da mesma forma, os que se dedicarem à criação de canários de cor, deverão especializar-se em canários de uma série, seja da linha clara (lipocrômicos) ou da linha escura (melânicos).
Os canários de fator vermelho exigem utilização de intensificador de cor (cantaxantina) durante a muda, sejam da linha clara ou da linha escura, inclusive os canários vermelhos de porte.
Tanto os canários de cor quanto os de porte e de canto possuem características próprias, definidas oficialmente por um padrão, que deverão ser observadas e melhoradas.
Com relação aos canários de canto é necessário que o criador seja dotado de ouvido absoluto, isto é, seja capaz de distinguir as qualidades e defeitos canoros dos pássaros, porque estes canários são avaliados pelas notas ou conjuntos de sons musicais que emitem. Também é necessário selecionar apenas uma raça para criar, conforme a preferência do canto, sabendo-se que, no Brasil, só existe campeonatos para os canários da raça Harzer, conhecidos também pela denominação de canários de canto clássico.
Escolha da cor
Os canários de cor dividem-se em dois grupos: LIPOCRÔMICOS (linha clara) e MELÂNICOS (linha escura).
Lipocrômicos– tem a sub-plumagem branca e a cor das penas isenta de pigmentos preto ou marrom e classificam-se de acordo com a variedade (cor de fundo), em Branco Dominante (inibição do lipocromo, com traços visíveis nas penas das asas); Branco Recessivo (inibição total do lipocromo) chamado apenas de Branco; Amarelo; Vermelho; existindo também uma mutação de olho vermelho denominada Ino, nas mesmas
variedades de cor, outra Marfim (lipocromo diluído) e a mais recente mutação, o canário vermelho de bico vermelho, ocorrida no Brasil, reconhecida com a denominação de Urucum.
A seleção é feita em função de: pureza (qualidade do lipocromo); intensidade (quantidade depositada nas penas) e uniformidade (distribuição da cor no pássaro).
Não são admitidas manchas melânicas na plumagem. Bicos pés e unhas também devem ser totalmente claros.
Melânicos– tem a sub-plumagem pigmentada e são caracterizados pelo desenho formado de estrias escuras (eumelaninas negras e/ou marrons e feomelanina canela) na cabeça, dorso e flancos/peito, além do manto ou envoltura que se distribui sobre o lipocromo.
Bico, pés e unhas escuros.
Além dos melânicos clássicos, existem as mutações: pastel, opalino, feo (inomelânico), acetinado, asa cinza, topázio, eumo, ônix, cobalto e jaspe.
Classificam-se de acordo com a variedade (conforme lipocromo de fundo) em verde ou amarelo, azul ou prateado e cobre ou vermelho e quanto ao tipo (natureza e grau de pigmentação) em oxidados, os possuidores de estrias escuras largas e contínuas (verde, azul, cobre, canela) e diluídos onde as estrias são mais claras, finas e interrompidas (ágata e isabelino).
CATEGORIAS:
Tanto os lipocrômicos quanto os melânicos subdividem-se, de acordo com o depósito de lipocromo nas penas, em três categorias:
– Intenso (o lipocromo cobre toda a superfície da pena estendendo-se até a extremidade);
– Nevado (o lipocromo não atinge o bordo das penas deixando uma faixa branca) e
– Mosaico (o lipocromo atua somente em algumas regiões: – no macho, máscara facial, peito, encontro das asas, e uropígio, diferenciando-se das fêmeas, dimorfismo sexual, estas, sem máscara, com marcações apenas no uropígio, peito e risco nos olhos).
CANÁRIOS DE COR (alguns)
CANÁRIOS DE PORTE (vários)
Além dos canários de porte que aparecem nas fotos, também são reconhecidos oficialmente o Bossu Belga, Gibber Italicus, Bernois, Fife Fancy, Crest, Raça Espanhola, Fiorino, Frisado do Sul, Frisado Suiço, Padovano, Gibboso Espanhol, Frisado Gigante Italiano, Mehringer, Melado Tinerfenho, Llarguet Espanhol, Irish Fancy, Rheinländer e Arlequim Português.
Nenhum comentário:
Postar um comentário