23 de jan. de 2018

Criação de Forpus coelestis


Todos são bonitos, graciosos e, de acordo com o porte, fisicamente bastante parecidos entre si. Por isso, para quem não é especialista, não é difícil confundi-los pelas semelhanças, sobretudo pelo bico torto, característica comum entre as aves pertencentes à família Psittacidae. Por ser parecido com o popular periquito, porém de rabo curto, muito provável seja este o motivo de o forpus coelestis ser chamado por muitos de periquito coelestis.

Igual a seus parentes do grupo dos psitacídeos – arara, papagaio, agapornis, maritaca, jandaia, tuim, entre outros, além do periquito, como já mencionado –, o forpus coelestis tem boa adaptação à criação em ambiente doméstico, onde chega a viver até 20 anos quando bem tratado. Em viveiros ou gaiolas, é fácil de manejá-lo, por ser uma ave dócil e inteligente, seja para ser um bicho de estimação ou para ornamentação em sítios, chácaras ou residências.

Ativo e curioso, o forpus coelestis, também conhecido como tuim-do-pacífico, pode inclusive imitar a voz humana na pronúncia de algumas palavras, dependendo da dedicação do criador. No entanto, a habilidade de articular sons não faz dele um pássaro barulhento, como seus primos agapornis.

O forpus coelestis tem reprodução rápida, e os filhotes não demoram muito para se desgarar dos pais, apesar de a maturidade sexual chegar apenas com um ano de idade. A alimentação é à base de rações prontas ou sementes, frutas e hortaliças, que podem ser preparadas pelo próprio criador ou compradas no varejo especializado, como casas de rações e lojas de produtos agropecuários, que vendem diversas misturas alimentícias para aves.

Com cerca de 13 centímetros de comprimento e peso oscilante de 24 a 28 gramas, o pequeno pássaro não exige muito espaço para a instalação de suas acomodações. No entanto, por ser um animal territorialista, precisa contar com uma infraestrutura que permita manter a criação separada por casal. Também é importante assegurar a limpeza do local.

Oriundo de florestas secas tropicais, subtropicais e tropicais úmidas de baixa altitude, como os ambientes onde é encontrado no Peru, Equador e Venezuela, o forpus coelestis se apresenta naturalmente na cor verde, mas, ao longo dos anos, várias mutações foram obtidas e fixadas a partir de criações em cativeiros. As mais conhecidas, contudo, são azul, albino, malhado, lutino e pastel.

Coberto por penas coloridas, o forpus coelestis ainda tem em suas belas combinações de tons um meio de distinguir o sexo. Ausente nas fêmeas, a cor azul-escuro na borda das asas é uma alternativa fácil de identificar se a ave é macho.


INÍCIO A regra é adquirir exemplares de lojas credenciadas ou de criadores autorizados e com referência e larga experiência na lida com os pássaros. A medida tem como finalidade obter aves saudáveis e de qualidade para facilitar ainda mais a rotina da criação. É também necessário que o local de venda de forpus coelestis tenha registro na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

AMBIENTE Embora o forpus coelestis viva bem em pequenos espaços, ele deve ser criado separadamente de outras aves. Um casal por gaiola é a recomendação. A ave pode ser instalada em viveiros ao ar livre, desde que possuam um abrigo para passar a noite e se proteger do vento, frio e geada.

GAIOLA Ou viveiro é o local de criação do forpus coelestis. Seja qual for a opção, deve ser respeitado um espaço mínimo para o bem-estar da ave. No caso de gaiola para um casal, são indicados modelos com medidas mínimas de 60 x 30 x 30 centímetros. Há versões de arame galvanizado prontas para a venda em lojas do varejo. Para a época de reprodução, providencie um ninho de 15 x 15 x 25 centímetros contendo uma camada de aparas de pinho ou lascas finas de faia.

ACESSÓRIOS Os comedouros e bebedouros mais indicados são os de inox ou porcelana, mas também são usados os de plástico ou de barro. Os de formato redondo com borda facilitam o pouso da ave para beber e se alimentar. Disponibilize brinquedos para o entretenimento, pois o forpus coelestis é bastante ativo e precisa de distração.

ALIMENTAÇÃO Melhor se variada e fresca. Existem rações balanceadas próprias para psitacídeos e que atendem às exigências nutricionais da ave. O forpus coelestis também gosta de sementes e grãos. Em uma mistura, pode-se ter painço, milho, aveia, cânhamo, alpiste, trigo, linhaça e outros produtos higienizados. No mercado varejista, existem farinhadas próprias para psitacídeos de pequeno porte que servem como suplemento. A semente de girassol, composta de muito óleo, é considerada uma boa fonte de energia, sobretudo para o desenvolvimento dos filhotes, igualmente os alimentos à base de ovos. Hortaliças e frutas são outras preferências da ave. Contudo, evite alface e abacate. O fornecimento de cálcio é importante para o fortalecimento dos ossos. Sirva também água limpa e fresca trocada diariamente.

REPRODUÇÃO A fêmea pode ter de quatro a seis posturas por ano. Se a intenção for reduzir o número de crias, retire o ninho da gaiola ou do viveiro para impedir novos chocos. Após 21 dias incubados em ovos, os filhotes estão cobertos de penas nos 20 dias seguintes. Permanecem por mais dez dias nos ninhos e ganham a independência dos pais depois de mais 15 dias. Exceto em alguns casos que ocorrem um pouco mais cedo, estão prontos para iniciar a procriação somente quando completarem 12 meses de vida.


Caracteristicas
É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho é verde-amarelado, com uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso; algumas penas na dobra da asa, ombros, parte inferior das costas, e coberteiras caudais são de uma cor azul-violeta. Testa, coroa e lados da cabeça mais esverdeados; parte inferior da cauda verde. A fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.

Comportamento
Vivem em bandos de até 20 tuins e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar voo.

Confinamento



A Gaiola ideal para o FORPUS,dimensões:64x57x44 cm, Alt 40 cm.  O ideal que tenha a malha estreita e formato retangular como nas dimensões colocadas.  Viveiros,não existe tamanho padrão,no mínimo 0,60x0,50x0,35m.
Reprodução
Geralmente os Forpus Coelestis são aves fáceis de reproduzir, mas como em tudo, há que estar familiarizado com as suas características como reprodutores, só assim os resultados serão os esperados. 
Um Forpus atinge a maioridade sexual por volta dos 12 meses de idade, em alguns casos com 8 meses de idade eles começam a criar. Quem defenda que 2, ou mais, casais criam melhor do que apenas um, nesse caso é preferível que não se vejam.

Nidifica em ocos de árvores, ninhos artificiais e cupins. Costuma usar ninhos vazios de joão-de-barro e de pica-paus pequenos. As posturas podem ir de 3 a 8 ovos e são incubados pela fêmea, apesar de o macho também ficar longos períodos dentro do ninho. No habitat natural o período de incubação ronda os 17 dias. As crias têm um desenvolvimento muito rápido. Com 20 dias estão cobertos de penas e deixam o ninho pela quarta ou quinta semana de vida já com a plumagem do sexo correspondente.

Forpus coelestis



Caracteristicas

Forpus coelestis é uma espécie de ave da família Psittacidae. Mede cerca de 13 cm. Vive de 15 a 20 anos em cativeiro se bem alimentado.
Pode ser encontrada no Peru, Equador e Venezuela.
Na natureza vive em florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude,matagal árido tropical ou subtropical e florestas secundárias altamente degradadas. Em cativeiro se adaptou muito facilmente, podendo ser criado em viveiros ou gaiolas, desde que respeitando-se o espaço mínimo para a aves. Uma gaiola de 60X30X30 (cm) é indicada para um casal.
A criação de forpus cresceu muito no Brasil durante os últimos anos, devido a sua facilidade de criação, manejo e docilidade das aves.
 

Sexagem

O Forpus possui dismorfismo sexual, o que facilita sua identificação. Para destinguir o macho da fêmea, deve-se observar a borda das asas que nos machos tem um tom azul escuro. Tal marca não existe nas fêmeas.

Reprodução


O Forpus se reproduz com certa facilidade, podendo criar até 4 vezes durante o ano. A incubação dura 21 dias e as crias deixam os ninhos com 30 dias. Após 15 dias fora do ninho, já podem ser separadas dos pais. As novas aves atingem a maturidade com 1 ano de idade.

Mutações

Na natureza, apresenta-se na cor verde,mas nas criações em cativeiros conseguiram fixar várias mutações (cores), sendo as mais conhecidas: Azul, Albino, Lutino, Pastel, etc.

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