24 de nov. de 2015

Manejo Pré-abate na Produção de Suínos



Manejo Pré-abate

O manejo pré abate dos animais tem influência direta sobre a qualidade da carcaça e da carne, devendo merecer toda a atenção do produtor.

Preparo dos animais

  • A alimentação dos animais a serem enviados para o abate deve ser suspensa 12 horas antes da hora prevista para o embarque.
  • Garantir o fornecimento constante de água aos animais até o momento de embarque.

Embarque

  • Os animais devem ser conduzidos para o local de embarque com tranqüilidade, sem estresse e usando tábuas de manejo.
  • A rampa de embarque deve ter no máximo 20º de inclinação e piso antiderrapante, para facilitar a condução dos animais e evitar escoriações.
Transporte para o abate

  • O caminhão a ser utilizado para o transporte dos animais deve ter no máximo dois pisos.
  • Ao chegar na propriedade para carregar os animais o caminhão deve ter sido previamente higienizado e desinfetado, evitando assim a exposição dos mesmos a eventuais agentes contaminantes.
  • Os animais devem ser alojados no caminhão na razão de 2,5 suínos de 100 kg por m2, ou seja, propiciar uma área de 0,40 m2 para cada 100 kg de peso animal.
  • O transporte deve ser efetuado com calma, de preferência durante a noite, sempre aproveitando as horas mais frescas ou de menor temperatura. O cuidado no transporte deve ser redobrado quando este for feito em estradas não pavimentadas ou irregulares.
  • Quando o transporte exceder a duração de três horas, devem ser adotados cuidados especiais.




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18 de nov. de 2015

Manejo da Produção de Suínos



O manejo da produção compreende todo o processo reprodutivo e produtivo do sistema, devendo ser conduzido com toda a atenção, pois dele depende o atingimento de melhores índices produtivos e o retorno econômico da atividade.

Machos
  • Não permitir contato direto ou indireto do macho com as leitoas antes de completar 5 meses de idade;
  • Fornecer aos machos de 2 a 2,5 kg de ração de crescimento por dia, dependendo do seu estado corporal, até iniciarem a vida reprodutiva.
  • Passar por um período de adaptação de no mínimo 4 semanas antes de realizar a primeira cobrição;
  • Iniciar o treinamento do macho em coberturas aos 7 meses, levando-o várias vezes à baia de cobrição antes de fazer a primeira cobertura;
  • Utilizar uma fêmea que esteja com perfeito reflexo de imobilidade para fazer a primeira cobertura, observando uma igualdade no tamanho do macho e a fêmea;
  • Realizar a cobertura na baia de cobrição, com piso não escorregadio. Recomenda-se o uso de maravalha sobre o piso;
  • Antes da cobertura, realize a limpeza e esgotamento do prepúcio (após secar com papel limpo), bem como, observe se não existe nenhuma alteração no cachaço (orquite, sinal de infecção, etc.);
  • Supervisionar a monta. Retire a fêmea se a mesma for agressiva. Se o macho montar incorretamente, gentilmente coloque-o na posição correta;
  • Realizar no máximo 2 montas por semana (1 fêmea coberta) entre 7 e 9 meses de idade, no máximo 4 montas por semana (2 fêmeas cobertas ) entre 10 e 12 meses de idade e até 6 montas por semana com idade acima de 1 ano;
  • Conduzir com calma os machos e as fêmeas para a baia de cobrição, usando tábua de manejo e nenhum tipo de mau trato;
  • Fazer as cobrições sempre após o arraçoamento dos animais e nas horas mais frescas do dia, início e fim da jornada de trabalho;
  • Fornecer diariamente aos machos, após iniciarem a vida reprodutiva, ração de gestação de acordo com seu peso (Tabela 12);
Tabela 12. Arraçoamento de cachaços adultos.
Arraçoamento diário
Peso vivo dos cachaços (kg)

120 a 150

150 a 200

200 a 250

250 a 300
Quantidade fornecida (kg)2,12,42,83,0



Procedimentos para a detecção do cio

É importante o estabelecer um procedimento padrão para a atividade de diagnóstico de cio, obedecendo uma rotina diária. O contato físico direto pela introdução do macho na baia das fêmeas, pelo menos durante 10 minutos a cada dia garante a melhor estimulação para detectar o estro e é útil para checar porcas que não exibem o reflexo de tolerância. Para fêmeas alojadas em gaiolas, a utilização de um cachaço em combinação com o teste da pressão lombar é o método mais acurado de identificação de fêmeas em estro. Idealmente o diagnóstico de cio deve ser realizado duas vezes ao dia com intervalo ótimo de 12 horas.
  • Levar a fêmea na presença do macho (baia) ou colocá-la frente a frente com o cachaço (em gaiolas);
  • Utilizar um cachaço com idade acima de 10 meses. Também é aconselhável a prática do rodízio de cachaços para e detecção de cio;
  • Iniciar a tarefa de detecção de cio cerca de uma hora após a alimentação. Se ao invés de baias, a granja alojar as fêmeas em gaiolas individuais, um intenso contato "cabeça com cabeça" passando o macho pelo corredor obterá bons resultados.
  • Realizar o teste de pressão lombar imediatamente após mostrar o cachaço para a porca.
  • Gentilmente massagear o flanco e pressionar (com as mãos ou cavalgando) as costas da fêmea. A fêmea em cio para rigidamente, treme as orelhas e mostra interesse pelo macho;
  • Evitar movimentos rudes ou bruscos. O teste é menos efetivo se a fêmea tiver medo do tratador;
  • Procurar alongar a exposição do cachaço quando estiver checando cio em leitoas, uma vez que as mesmas tendem a ser mais nervosas e inquietas. Caso o cio estiver sendo checado em uma baia, não utilizar um cachaço muito agressivo;
  • Após detectar o cio deve-se respeitar um período mínimo para realizar a monta natural ou inseminar. O reflexo de imobilidade normalmente é apresentado em períodos de 8-12 minutos, seguido por períodos refratários de uma hora ou mais, devido a fadiga provocada pelas contrações musculares.
Pré-Cobrição em Leitoas

  • A maturidade sexual das leitoas ocorre entre 5,5 a 6,5 meses de idade, com algumas variações em função da genética, da nutrição, do manejo e do ambiente onde estão alojadas. Considerando que as leitoas, geralmente, chegam na propriedade, em média, com 160 dias de idade e manifestam o primeiro cio dentro de 10 dias, recomenda-se iniciar o diagnóstico do cio, uma vez ao dia, a partir do segundo dia da chegada das leitoas;
  • Evitar que as fêmeas se acostumem com a exposição ao macho por excesso de contato, isto dificulta a estimulação da puberdade e a detecção do cio. Alojar os cachaços de forma que as fêmeas desmamadas e leitoas em idade de cobrição possam vê-los e sentirem seu cheiro. Períodos de exposição direta de 10 a 20 minutos pelo menos uma vez são ao dia, são suficientes;
  • Para iniciar o estímulo da puberdade deve-se utilizar um cachaço com bom apetite sexual, acima de 10 meses de idade, dócil e não muito pesado. Fazer o rodízio de cachaços para o estimulo e detecção de cio;
  • Abrir uma ficha de anotações e controle de cio para cada lote de fêmeas;
  • Se a leitoa entrar em cio e não apresentar idade ou peso para cobrir, mantenha o registro para utilização desta leitoa dentro de 21 dias;
  • Fornecer diariamente às leitoas 2,5 kg de ração de crescimento até duas semanas antes da cobrição. A ração diária deve ser em duas refeições, pela manhã e à tarde;
  • Duas semanas antes da data provável de cobrição fornecer às leitoas ração de lactação à vontade;
  • Realizar a 1ª cobrição no 2° ou 3º cio, com idade mínima de 7 meses e 130 kg de peso;
  • As leitoas que não demonstrarem o 1º cio até 45 dias após o início do manejo para indução da puberdade devem ser descartadas.
Pré-Cobrição em Porcas

  • Período ótimo de duração da lactação é de 21-23 dias permitindo uma perfeita involução uterina e um desgaste não excessivo no aleitamento. Em regra geral as porcas retornam ao cio 4 ou 5 dias após o desmame e se não ficarem cobertas voltarão a repetir o cio aos 21 dias.
  • Agrupar as porcas desmamadas em lotes de 5 a 10 animais, em baias de pré cobrição, localizadas próximas às dos machos;
  • Agrupar as porcas por tamanho, seguido de banho com água e creolina para reduzir o estresse e as agressões. Manter um espaço ideal de 3 m2 por porca;
  • Fornecer ração de lactação às porcas, à vontade ou pelo menos 3 kg/dia, do desmame até a cobrição;
  • Estimular e observar o cio das porcas no mínimo duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 8 horas, colocando-as em contato direto com o macho a partir do segundo dia após o desmame.
Cobrição

Observando-se a detecção de cio com o auxílio do cachaço, duas vezes ao dia, a prática de monta natural com duas cobrições é recomendada dentro das seguintes condições:
  • Porcas com intervalo desmama-cio com 5 ou mais dias e Leitoas:
      Realizar a primeira cobrição no momento em que a porca ou leitoa inicia a aceitação do cachaço. A segunda cobrição deverá ser no máximo 24 horas após.
  • Porcas com intervalo desmama-cio até 4 dias:
    Realizar a primeira cobrição 12 horas após ter demonstrado imobilidade ao cachaço. A segunda cobrição deverá ser feita 24 horas após a primeira.
Protocolo para Inseminação Artificial

Quando as fêmeas são inseminadas deve-se observar o momento da inseminação segundo o estabelecido no Quadro 7.

Quadro 7. Protocolo de inseminação artificial.
IDC*Detecção Cio1º DIA2º DIA3º DIA
Porcas com IDC até 4 diasManhãCio
3ª IA
Tarde1ª IA2ª IA
Porcas com IDC de 5 a 6 diasManhãCio

Tarde1ª IA2ª IA
LeitoasManhãCio2ª IA
Tarde1ª IA

* Intervalo desmama-cio
Obs: Realizar a 3a IA se a porca aceitar.



Gestação

  • Preferencialmente alojar as porcas e leitoas em boxes nos primeiros 30 dias de gestação. Os deslocamentos são claramente desaconselhados entre o dia 7 e o dia 18 de gestação. O ambiente deve ser calmo. Evitar o estresse;
  • Manter as instalações em boas condições de higiene e limpeza. Quando alojadas em baias coletivas a área para leitoas deve ser de 2,0 m2 e porcas de 3,0 m2;
  • Tanto as porcas do início da gestação (até 4 ou 5 semanas pós cobertura) como aquelas do final da gestação (1-2 semanas pré-parto) necessitam especial atenção quanto a temperatura ambiental. Temperaturas elevadas causam efeitos negativos com perdas embrionárias mais evidentes, especialmente entre os dias 8-16 pós-cobrição;
  • Após a cobrição até cinco dias de gestação fornecer às fêmeas de 1,8 à 2,0 Kg de ração por dia;
  • Entre o dia seis e o dia 56 alimentar as porcas em função do seu estado ao desmame (Referência n° 22);
  • Entre os dias 56 e 85 de gestação, fazer ajuste na quantidade de ração (2,0 a 2,5 kg/dia/porca) de forma que a porca esteja em uma boa condição corporal;
  • Dos 86 dias de gestação até transferência para a maternidade deve ser fornecido até 3,0 Kg diários de ração;
  • A ração deve ser fornecida em duas refeições, pela manhã e à tarde. A oferta de água deve ser à vontade, de boa qualidade e com temperatura inferior a 20°C (consumo diário de 18 à 20 litros).
  • Do dia 18 à 24 passar o cachaço em frente às porcas pela manhã e pela tarde, após os horários de arraçoamento para verificar retornos de cio;
  • Fazer diagnóstico de gestação entre 30 - 50 dias com a utilização de ultra-som;
  • Fazer diagnóstico de gestação visual após 90 dias;
  • Aplicar as vacinas previstas para a fase de gestação e para a segunda semana pós-parto;
  • Movimentar as fêmeas no mínimo quatro vezes por dia (duas por ocasião da alimentação) para estimular o consumo de água e a micção. Supervisionar e anotar os corrimentos vulvares durante este período;
  • Identificar os animais com problema, anotar os sinais de inquietação e controlar a temperatura corporal, tratando com antitérmicos se for superior a 39,8°C. Observar e registrar os abortos e retornos tardios;
  • Fornecer alimentação mais fibrosa na última semana de gestação. Lavar as fêmeas antes de irem para a maternidade.


Tabela 13. Valores críticos e metas na fase de cobrição e gestação.

IndicadorValor Crítico(1)Meta
Taxa de partos (%)<80 b="">>86
Taxa de retorno ao cio (%)>13<10 br="">
Intervalo médio desmame cio (dias)>10<7 br="">
Taxa de reposição anual de matrizes - 1° ano (%)<12 br="">15
Taxa de reposição anual de matrizes - 2° ano (%)<20 b="">25
Taxa de reposição anual de matrizes - 3° ano (%)<30 br="">40
Taxa de reposição anual de machos (%)<50 br="">>80
Relação fêmeas por macho18:120:1
(1) Indica necessidade de identificar as causas e adotar medidas corretivas.Maternidade
  • Fazer a transferência das porcas para a maternidade sete dias antes do parto previsto. Conduzir os animais com calma e sem estresse, sempre com o auxilio de corredores e da tábua de manejo. Transferir as fêmeas nas horas quentes do dia durante o inverno e nas horas frescas do dia no verão;
  • Manter a temperatura interna da sala de maternidade próxima de 18º-20ºC. Instalar um termômetro na parte central da sala a uma altura aproximada de 1,50m para facilitar a leitura;
  • Privar as porcas de ração no dia do parto, mantendo somente água a sua disposição (15-20 litros/dia). Acompanhar o parto dando toda a atenção possível à porca e aos recém nascidos. O objetivo no manejo alimentar é evitar a constipação e conservar os aportes de energia; Evitar interferência no parto a não ser nos seguintes casos: a)- Porcas sem contração: aplicar ocitocina e massagear o aparelho mamário; b)- Porcas com contração, sem iniciar o nascimento após 20 minutos, usar mão enluvada para tentar a retirada dos leitões.
  • Manter, para cada porca, uma ficha individual de anotações relativas ao parto e aos leitões, e em especial as medicações individuais ou coletivas.
  • As porcas em lactação devem receber ração à vontade. Nos períodos quentes deve-se fornecer ração molhada, distribuída várias vezes ao dia, para estimular o consumo. Nestes períodos também é muito importante o fornecimento de ração à noite (esta pode ser seca), pois nas horas mais frescas o consumo é maior.
  • Fornecer aos leitões ração pré-inicial 1 a partir dos 7 dias de vida até o desmame.
Características ideais da Maternidade

  • Acesso fácil pelo traseiro da porca para facilitar o manejo (porca e leitões);
  • Cela parideira com barra de proteção, para evitar esmagamentos;
  • Fonte de aquecimento com regulagem;
  • Piso com capacidade isolante para evitar perda de calor por contato pelo leitão;
  • Piso confortável para a porca e leitões evitando lesões de casco e articulações;
  • Manter até um máximo de 24°C para a porca e um mínimo de 32°C para o leitão recém nascido;
  • Limpeza diária com retirada dos excrementos no mínimo uma vez pela manhã e outra pela tarde.
Cuidados com os leitões ao nascer

Antes de iniciar o trabalho de parto é necessário ter a disposição os seguintes equipamentos, materiais e medicamentos:
  • Papel toalha ou panos limpos e desinfetados;
  • Barbante em solução desinfetante a base de iodo (iodo 5 a 7% ou iodo glicerinado);
  • Frasco de iodo glicerinado para desinfeção do umbigo;
  • Seringa e agulha;
  • Aparelho de desgaste ou alicate para corte de dentes;
  • Tesoura para corte do umbigo;
  • Rolo de esparadrapo largo;
  • Luvas descartáveis;
  • Dispositivo para contenção dos leitões;
  • Medicamentos (ocitocina, antitérmico, tranqüilizante e antibiótico);
  • Balde plástico para lixo (papel toalha e outros);
  • Balde plástico para receber a placenta os leitões mortos e os mumificados.
Na medida em que os leitões forem nascendo, adotar os seguintes procedimentos:
  • Limpar e secar as narinas e a boca dos leitões; massagear os leitões na região lombar, amarrar o umbigo no comprimento de 4-5 cm, cortar 1 cm abaixo da amarração e desinfetar com iodo glicerinado;
  • Orientar os leitões nas mamadas dando atenção especial para os menores que devem ser colocados nas tetas dianteiras;
  • Práticas dolorosas como o corte dos dentes e cauda dos leitões não devem ser realizadas durante a parição, mas após sua finalização.
Medidas para evitar perdas na maternidade

  • Assegurar um local quente (26º a 32ºC) e seco para os leitões, evitando o choque térmico do leitão e a conseqüente hipotermia dos recém nascidos;
  • Habilidade para fazer o remanejo de leitões logo ao nascer, inclusive estimulando os leitões menores a consumir o colostro;
  • Estimular o consumo de ração para as porcas com grandes leitegadas;
  • Obter parições eficientes diminuindo o número de natimortos e melhorando a viabilidade dos recém nascidos (uma parição normal dura em geral 2h 30m);
  • Cuidado especial deverá ser dado para as porcas velhas, pois tendem a ter maiores problemas com parições muito longas (acima de 4h). Prever uma supervisão intensiva do parto;
  • Estimular mamadas regulares e suficientes;
  • Cuidado com esmagamentos.
Prevenção da agalaxia

  • Observar a falta de apetite e empedramento do úbere;
  • Observar o comportamento de leitões (inquietos e com perda de peso);
  • Observar atentamente os corrimentos vaginais da porca, pela manhã e pela tarde durante 48h, através da abertura dos lábios vulvares;
  • Anotar a temperatura retal nos primeiros 3 dias após o parto das porcas;
  • Para as porcas que apresentarem temperaturas altas (> 39,8°C) entrar imediatamente com medicação (antitérmico e antibiótico) e se necessário com ocitocina (1-2 ml). Para todas as porcas é possível injetar uma dose de prostaglandina F2 α, 36 h após o parto para melhorar o esvaziamento uterino.
Castração dos leitões

Os leitões devem ser castrados antes de completar os 12 dias de idade, seguindo os passos abaixo:
  • Preparar o bisturi, fio e desinfetante a base de iodo em um balde.
  • Fechar os leitões no escamoteador para facilitar a captura dos mesmos.
  • Castração de leitões normais:

  • a) Um auxiliar segura o leitão na tábua de castração ou o leitão é imobilizado usando equipamento apropriado;
    b) Desinfetar a região do escroto com pano embebido no desinfetante:
    c) Realizar a castração fazendo um ou dois cortes sobre os testículos e retira-los por tração;
    d) Desinfetar novamente o local da incisão e liberar o leitão.

  • Castração de leitões com hérnia escrotal (herniados) pelo método inguinal. Este método exige treinamento antes de coloca-lo em prática.

  • a) Uma pessoa deve segurar o leitão pelas pernas traseiras com a barriga voltada para o castrador;
    b) Desinfetar a região inguinal e fazer um corte de mais ou menos 2 cm entre o último par de tetas. Em machos a incisão deve ser feita um pouco afastada da linha média para não atingir o pênis.
    c) Introduzir o dedo minguinho no corte, forçar para liberar o testículo e tracioná-lo envolto na capa;
    d) Tracionar bem o testículo, verificar se o intestino desceu e dar 2 voltas;
    e) Amarrar com barbante desinfetado;
    f) Cortar o testículo, desinfetar o local e liberar o leitão.

Tabela 14. Valores críticos e metas na fase de maternidade.
IndicadorValor Crítico(1)Meta
Nº leitões nascidos vivos/parto<10 b="">>10,8
Peso médio dos leitões ao nascer (kg)<1 br="">>1,5
Taxa de leitões nascidos mortos (%)>5,0<3 br="">
Taxa de mortalidade de leitões (%)>8,0<7 br="">
Leitões desmamados/parto<9 b="">>10,0
Média leitões desmamados/porca/ano<19 br="">>23,0
Ganho médio de peso diário dos leitões (g)<200 br="">>250
Peso dos leitões aos 21 dias (kg)<5 br="">>6,7
(1) Indica necessidade de identificar as causas e adotar medidas corretivas.Descarte de Fêmeas
  • Evitar o acúmulo de porcas muito velhas na granja, mantendo sempre a recomendação de reposição anual de 30 a 40%;
  • As porcas que apresentarem qualquer um dos problemas abaixo relacionados devem ser descartadas:

  • - Não retornarem ao cio até 15 dias após o desmame;
    - Com danos severos nos aprumos;
    - Com falha de fecundação;
    - Com duas repetições seguidas de cio;
    - Que apresentaram dificuldades no parto;
    - Qualquer ocorrência de doença;
    - Com baixa produtividade;
    - Com problemas de Metrite, Mastite e Agalaxia (MMA);
    - Que apresentaram aborto ou falsa gestação.
Creche

A saída da maternidade para a creche representa um choque para os leitões, pois deixam a companhia da porca e, em substituição ao leite materno, passam a se alimentar exclusivamente de ração. Por essa razão, os cuidados dedicados aos leitões, principalmente nos primeiros dias de creche, são importantes para evitar perdas e queda no desempenho, em função de problemas alimentares e ambientais que, via de regra, resultam na ocorrência de diarréias.
  • Alojar os leitões na creche no dia do desmame, formando grupos de acordo com a idade e o sexo.
  • Fornecer suficiente espaço para os leitões, considerando o tipo de baia.
  • Manter a temperatura interna próxima de 26°C durante os primeiros 14 dias e próxima de 24°C até a saída dos leitões da creche, controlando através de termômetro.
  • Fornecer à vontade aos leitões, ração pré-inicial 2 do desmame até os 42 dias e ração inicial até a saída da creche, com peso médio mínimo dos leitões de 20 kg.
  • Fornecer ração diariamente, não deixando nos comedouros ração úmida, velha ou estragada.
  • O consumo diário de ração por leitão entre 5 e 10 kg de peso vivo é, em média, de 460 gramas Entre 10 e 20 kg de peso vivo deve ser estimulado o consumo de ração que em média é de 950 gramas por animal ao dia.
  • No caso de eventuais surtos de diarréia ou doença do edema, retirar imediatamente a ração do comedouro e iniciar um programa de fornecimento gradual de ração até controlar o problema. Buscar auxílio técnico se persistirem os sintomas.
  • Dispor de bebedouros de fácil acesso para os leitões, com altura, vazão e pressão corretamente regulados.
  • Vacinar os leitões na saída da creche de acordo com a recomendação do programa.
  • Monitorar cada sala de creche pelo menos 3 vezes pela manhã e 3 vezes pela tarde para observar as condições dos leitões, bebedouros, comedouros, ração e temperatura ambiente.
  • Limpar as salas de creche, diariamente, com pá e vassoura.
  • Lavar as salas de creche com baias suspensas, esguichando água, com lava jato de alta pressão e baixa vazão, no mínimo a cada 3 dias no inverno e a cada 2 dias nas demais estações do ano.
  • Implementar ações corretivas com a maior brevidade possível quando for constatada qualquer irregularidade, especialmente problemas sanitários.
  • Pesar e transferir para as baias de crescimento os leitões com idade entre 56 e 63 dias.

Tabela 15. Valores críticos e metas na fase de creche.
IndicadorValor Crítico(1)Meta
Taxa de mortalidade de leitões (%)>2,5<1 br="">
Conversão alimentar (kg ração/kg de ganho)>2,2<2 br="">
Peso médio de referência dos leitões na saída da creche (kg)
Aos 56 dias<18 br="">>20,0
Aos 58 dias<19 b="">>21,0
Aos 60 dias<20 br="">>22,0
Aos 63 dias<22 br="">>23,5
(1) Indica necessidade de identificar as causas e adotar medidas corretivas.Crescimento e terminação
São as fases menos preocupantes dos suínos, desde que ao iniciarem as mesmas apresentem um peso compatível com a idade e boas condições sanitárias. Assim sendo, pode-se dizer que o sucesso nessas fases depende de um bom desempenho na maternidade e na creche.
  • Manejar as salas de crescimento e terminação segundo o sistema "todos dentro todos fora", ou seja, entrada e saída de lotes fechados de leitões.
  • Alojar os leitões nas baias de crescimento e terminação no dia da saída da creche, mantendo os mesmos grupos formados na creche ou refazer os lotes por tamanho e sexo.
  • Manter a temperatura das salas entre 16°C e 18°C, de acordo com a fase de desenvolvimento dos animais, controlando com o uso de termômetro.
  • Fornecer aos animais à vontade, ração de crescimento até os 50 kg de peso vivo e ração de terminação até o abate.
  • Dispor de bebedouros de fácil acesso para os animais, com altura, vazão e pressão corretamente regulados.
  • Monitorar cada sala de crescimento e terminação pelo menos 2 vezes pela manhã e 2 vezes pela tarde para observar as condições dos animais, bebedouros, comedouros, ração e temperatura ambiente.
  • Limpar as baias de crescimento e terminação diariamente com pá e vassoura.
  • Esvaziar e lavar semanalmente as calhas coletoras de dejetos, mantendo no fundo das mesmas, após a lavagem, uma lâmina de 5 cm de água, de preferência reciclada.
  • Implementar ações corretivas com a maior brevidade possível quando for constatada qualquer irregularidade, especialmente problemas sanitários.
  • Fazer a venda dos animais para o abate por lote, de acordo com o peso exigido pelo mercado.
  • Não deixar eventuais animais refugo nas instalações.

Tabela 16. Valores críticos e metas nas fases de crescimento e terminação.
IndicadorValor Crítico(1)Meta
Taxa de mortalidade de animais (%)>1,0<0 br="">
Conversão alimentar (kg ração/kg de ganho)>2,8<2 br="">
Peso médio de referência dos animais na saída para o abate (kg)
Aos 133 dias<78 br="">>83,0
Aos 140 dias<85 b="">>90,0
Aos 147 dias<92 br="">>97,0
Aos 154 dias<98 br="">>103,0
(1) Indica necessidade de identificar as causas e adotar medidas corretivas.








11 de nov. de 2015

Tratamentos e Fatores de Risco na Criação de Suínos



TRATAMENTOS


Nenhum rebanho suíno deve utilizar medicamentos sem a recomendação técnica de um Médico Veterinário, a exceção dos mencionados nesta publicação. Cabe ao Veterinário indicar a formação e manutenção de um estoque mínimo de medicamentos na granja para serem usados em caso de emergência, seguindo a sua recomendação. Também, é indispensável manter um sistema de registros de todas as medicações aplicadas aos animais.

    
O uso de antimicrobianos nas rações, especialmente na fase de creche, é uma prática corrente na moderna suinocultura intensiva. Esses produtos, no entanto, só poderão ser utilizados sob orientação técnica baseada no "Regulamento de Inspeção e Fiscalização Obrigatória dos Produtos Destinados a Alimentação Animal".
    
Um ponto chave na recuperação de suínos doentes é a imediata medicação e remoção para uma baia "hospital" simples, mas que deve ser particularmente confortável. Então, na construção da granja deve-se prever baias "hospital", para recuperação de suínos que adoecem nas fases de creche e crescimento/terminação. A necessidade de baias "hospital" é para cerca de 35 suínos para uma granja de 200 porcas. Estas baias devem ser pequenas (2 a 3 suínos por baia) e com piso compacto para possibilitar o uso de espessa camada de maravalha com o objetivo de oferecer o melhor conforto possível aos animais em recuperação.


FATORES DE RISCO

Na suinocultura moderna, as doenças que afetam os animais podem ser alocadas em dois grandes grupos: 
1) Doenças epizoóticas, causadas por agentes infecciosos específicos que se caracterizam por apresentar alta contagiosidade e altas taxas de morbidade e mortalidade; 

2) Doenças multifatoriais de etiologia complexa, em que um ou mais agentes infecciosos exercem seu efeito patogênico em animais ou rebanhos submetidos a situações de risco (Doenças de rebanho). 

Estas doenças tendem a permanecer nos rebanhos de forma enzoótica, afetando muitos animais, com baixa taxa de mortalidade, mas com impacto econômico acentuado, devido a seu efeito negativo sobre os índices produtivos do rebanho.

    
Estudos epidemiológicos têm identificado fatores de risco que favorecem a ocorrência de doenças multifatoriais nas diferentes fases de criação dos suínos. O conhecimento desses fatores de risco é importante no estabelecimento de medidas para evitá-los ou corrigi-los. Fator de risco representa uma característica do indivíduo ou do seu ambiente que quando presente aumenta a probabilidade de aparecimento e/ou agravamento de doenças. A seguir serão relacionadas as principais doenças complexas que ocorrem, por fase de produção, cujo controle envolve a identificação e correção dos fatores de risco associados.


Fase de maternidade

  O aspecto negativo mais importante na produção de suínos na fase de maternidade é a mortalidade de leitões, cujas causas principais são o esmagamento e a inanição. Além disso, as diarréias, principalmente a coccidiose e colibacilose neonatal, são importantes por prejudicar o desenvolvimento dos leitões e, as vezes, também provocar mortes como é o caso da colibacilose. 

Fase de creche

Nessa fase, as diarréias, a doença do edema e a infecção por estreptococos são os principais problemas.


O vício de sucção é uma alteração psíquica que leva os leitões ao hábito de sugar o umbigo, a vulva ou a prega das orelhas logo após o desmame, sendo considerada uma doença multifatorial. Sua ocorrência causa prejuízo para o desempenho dos animais, podendo ocorrer em alguns rebanhos, onde os leitões são submetidos a situações de risco.


Fase de crescimento e terminação

Os problemas sanitários mais importantes nessas fases são as doenças respiratórias (rinite atrófica e pneumonias) e as infeccões por estreptococos, porém, as diarreias como a ileite e as colítes também merecem atenção.


Outro problema sanitário, observado no abate, considerado de origem multifatorial, é a linfadenite granulomatosa. Na prevenção e controle dessa infecção é importante evitar ou corrigir os fatores de risco que podem ocorrer tanto na fase de creche como na fase de crescimento.


Fase de reprodução

Os principais problemas sanitários que afetam a reprodução da fêmea suína são as infecções inespecíficas do aparelho genital e urinário e a parvovirose. Os fatores importantes a serem observados na prevenção dessas infecções e no aumento do tamanho das leitegadas.

  
Um dos problemas que interfere diretamente no desempenho e sobrevivência dos leitões recém nascidos é a saúde da porca. Os principais fatores de risco identificados que favorecem a ocorrência de problemas com a porca no parto e puerpério 











7 de nov. de 2015

Limpeza, Desinfecção e Monitorias Sanitárias na Criação de Suínos


Limpeza e Desinfecção

O sistema de manejo "todos dentro, todos fora", possibilita a limpeza e desinfecção completa das salas e a realização do vazio sanitário. Nas fases de cobrição e gestação, normalmente utiliza-se o sistema contínuo, sem realização de vazio sanitário. Por esta razão, para reduzir a contaminação do ambiente, deve-se lavar e desinfetar as baias ou boxes sempre que um lote de fêmeas for retirado.

A limpeza seca, com pá e vassoura na presença dos animais, deve ser feita diariamente de 1 a 3 vezes ao dia, dependendo do tipo de instalação. 
  • Iniciar a limpeza seca, com pá e vassoura, imediatamente após a retirada dos animais.
  • Esvaziar as calhas ou fossas existentes.
  • Desmontar e lavar todos os equipamentos da sala.
  • Iniciar a limpeza úmida no máximo 3 horas após a saída dos animais.
  • Umedecer previamente a instalação com água contendo um detergente para facilitar a remoção de toda a matéria orgânica aderida nas paredes e pisos.
  • Fazer a limpeza úmida com lava jato de alta pressão (1000 a 2000 libras).
  • Aplicar o desinfetante no dia seguinte ao da lavagem, com a instalação totalmente seca, usando cerca de 400ml da solução/m2 de superfície.
  • Observar com cuidado a correta diluição do desinfetante, seguindo sempre a recomendação do fabricante.
  • Desinfetar todas as superfícies da sala e todos os equipamentos.
  • Nos meses de inverno, usar água pré aquecida a 37°C para diluir o desinfetante.
  • Opcionalmente pode ser feita uma segunda desinfeção, usando pulverização ou nebulização, cerca de duas horas antes do alojamento do próximo lote animais.
  • No caso de sala de maternidade, fazer essa segunda desinfeção com vassoura de fogo (lança chamas), como medida auxiliar no controle da coccidiose.
  • Aguardar vazio sanitário mínimo de 5 dias, deixando nesse período a sala fechada.
  • Montar os equipamentos e alojar os animais na sala limpa e desinfetadA

A monitoria sanitária é uma maneira sistemática e organizada de acompanhar no tempo e no espaço a saúde de um rebanho. Pode ser realizada com vários objetivos, como a certificação da granja livre de algumas doenças (GRSC), o diagnóstico e a avaliação de medidas de controle e de programas de vacinação. O Quadro 6 apresenta os tipos de monitorias aplicadas na produção de suínos. 

Quadro 6. Tipos de monitorias sanitárias aplicadas em produção de suínos com seus respectivos métodos e suas vantagens e desvantagens. 
Tipos de monitoriaMétodosVantagensDesvantagens
Clínico-patológicaExame clínico e necropsiaPraticidadeSubjetividade
LaboratorialSorológico, bacteriológico, virológico, parasitológico, histopatológicoSensibilidade, especificidade, objetividadeAlto custo, demora
AbatedouroAnatomopatológicoBaixo custo, avaliação de maior número de animais, avaliação de várias enfermidades em um mesmo momentoPouco preciso
Fonte: (Referência n° 38) Soncini e Madureira Júnior (1998).
Monitorias clínicasÉ importante que sejam realizadas pelo mesmo avaliador para diminuir risco de erro. Tais monitorias podem ser feitas a cada 15 dias ou uma vez por mês dependendo do objetivo e do tamanho do rebanho.
  • Diarréia em leitões na maternidade e creche: Avalia-se a consistência das fezes, classificando-as em normais=1; pastosas=2 e líquidas=3. Uma leitegada é considerada com diarréia quando dois ou mais leitões apresentarem fezes líquidas. Após faz-se uma classificação quanto a severidade em: insignificante = sem registro de diarréia; pouca = diarréia com duração de um a cinco dias; muita = diarréia por mais de cinco dias.
  • Avaliar os lotes de creche, crescimento e terminação, periodicamente, por determinado número de dias no mesmo horário. Quando mais de 20% dos animais estão com diarréia, considerar o lote como afetado, classificar quanto a intensidade da seguinte forma: nenhum dia com diarréia por semana = lote sem diarréia; um a três dias por semana com diarréia = lote com pouca diarréia; quatro ou mais dias com diarréia = lote com bastante diarréia.
  • Tosse e Espirro: Esta avaliação é realizada para se estimar a ocorrência de rinite atrófica e de pneumonias em lotes de suínos nas fases de creche ou crescimento/terminação. Um índice é estabelecido para tosse e outro para espirro, em três contagens consecutivas de dois minutos cada realizadas da seguinte forma:
    • a)- movimentar os animais durante um minuto;
      b)- aguardar por um minuto;
      c)- realizar a contagem de tosse e espirro simultaneamente;
      d)- movimentar os animais;
      e)- contar novamente;
      f)-  movimentar os animais;
      g)- contar novamente.
    A freqüência é determinada pela seguinte fórmula:
    Média das três contagens / Número de animais no lote x 100
    Freqüência de espirro menor que 10% indica pouco problema de rinite atrófica e freqüência de tosse menor que 2% indica pouco problema de pneumonias.

  • Onfalite: reflete a qualidade do manejo do recém nascido e do programa de limpeza e desinfecção da maternidade. Examinar no mínimo cinco leitegadas, entre 15 e 20 dias de idade, por sala de maternidade, quanto a presença de nódulo ou má cicatrização umbilical por inspeção e palpação (leitão em decúbito dorsal). A seguir calcula-se a freqüência pela seguinte fórmula:

  • Número de leitões com onfalite / Número de leitões examinados x 100
    A freqüência de leitões com esse tipo de alteração não deve ser superior a 10%.
Monitorias laboratoriais

A monitoria de doenças usando recursos laboratoriais como testes sorológicos, microbiológicos, parasitológicos e histopatológicos possibilita o acompanhamento mais preciso da saúde do rebanho. Existe uma variedade de testes disponíveis no mercado para atender as diferentes doenças. A decisão de qual teste usar e para qual doença, deve ser tomada pelo veterinário responsável pela granja. O acompanhamento clínico do rebanho, uso de vacinações e/ou medicações devem ser considerados na interpretação dos resultados. 
Os testes podem ser diretos como a identificação e caracterização do agente, muito úteis no diagnóstico e acompanhamento do rebanho, ou indiretos. Entre os indiretos, os mais comuns são os testes sorológicos que medem a presença de anticorpos contra determinado agente e são utilizados no auxílio ao diagnóstico, na avaliação de efeito da vacinação e no acompanhamento de duração de anticorpos maternos. A prova da tuberculina pareada, é um teste indireto imuno-alérgico utilizado para classificar o rebanho quanto a infecção por microbactérias.

Monitorias no abatedouro

A forma vertical da organização dos sistemas de produção de suínos, prevalente na região sul do Brasil, facilita a visita aos abatedouros para acompanhamento do abate de lotes de interesse. Desta forma pode-se estabelecer um programa de monitoria de doenças através da determinação da prevalência e gravidade de lesões observadas ao abate. Embora as lesões observadas no abate dizem respeito a infecções crônicas e sua evolução depende das condições sob as quais os animais foram submetidos, continua sendo uma prática muito útil pelo seu baixo custo e praticidade, mas necessita de pessoa treinada para executa-la