29 de jul. de 2017

Dicas Sobre Criação de Cavalos



BELEZA
- A beleza do equino refere-se à sua aparencia geral, a condição do pêlo, o estado físico, toalete, maquiagem, cuidados com os cascos.

- Cavalos magros já entram em desvantagem no julgamento de conformação, pois apresentam menos qualidade na forma das partes do tronco.

- Os cavalos obesos tendem a apresentar excessos de tecido adiposo ao longo da borda superior do pescoço, garupa e base da inserção caudal. A avaliação da conformação será sensivelmente prejudicada, pela falta de definição na forma e harmonia entre as regiões.

- O pêlo, quando longo e grosseiro, interfere na avaliação da conformação, principalmente na ligação cabeça/pescoço, inserção pescoço/tronco, qualidade da sustentação muscular na região superior e na musculatura da garupa.

- Diariamente, os animais de exposição devem ser raspados e escovados. Crina e cauda devem ser penteadas.

- O pêlo adquiri melhor aparência nos animais embaiados

- Pode ser fornecido em torno de 5 a 10 ml de oleo de milho diariamente na ração, ou diretamente na boca por meio de uma seringa. Este produto melhora a condição do pêlo.

- Durante o inverno há um crescimento maior dos pêlos, que servem como proteção contra o frio e a umidade

- Os banhos devem ser dados sempre após os exercícios, utilizando shampoo apropriado e condicionador de pêlo.

- A toalete objetiva o destaque de determinadas regiões. Envolve a aparação dos pêlos nas regiões das narinas, boca, mandíbula inferior, olhos, orelhas, boletos, coroa dos cascos, tosquia do corpo, tosa do topete, da crina, desbaste da cauda.

- A prática rotineira da toalete é bastante nociva ao equino. A recomendação é que seja feita somente nos animais destinados às exposições e, mesmo assim, poucos dias antes do inicio do evento. Vejamos alguns dos principais danos à saúde:

- Tosquia do pêlo: quando feita nos períodos de frio ou chuva, deixa o animal mais sensível às alterações climáticas e às infestações por ecto-parasitas;

- Aparação da cauda: o animal perde o único meio de espantar mosquitos e outros insetos;

- Corte dos pêlos da orelha: perda da proteção contra umidade, predisposição às micoses;

- Corte dos pêlos das narinas e boca: afeta negativamente os sentidos do olfato e tato;

- Corte dos cílios: perda da proteção dos olhos

- Corte do cabelo do machinho: Denomina-se de machinho os pêlos que se estendem por trás dos boletos. Sendo aparados, a água da chuva, ou de banhos freqüentes, escorre diretamente para a região posterior da quartela, deixando-a úmida, o que favorece o desenvolvimento de micoses

-A maquiagem objetiva realçar a beleza do animal. Envolve a aplicação de óleos para conferir brilho no corpo, na cauda, na crina, região bucal, pavilhão das orelhas. Em algumas raças, é pratica comum aplicar graxa de brilho nos cascos.

- Os cascos devem ser adequadamente aparados e, se for o caso, fazer o ferrageamento. Quando aparados excessivamente ou na véspera da viagem, haverá risco do animal claudicar, pela maior sensibilidade dos cascos após as aparações, principalmente se for levado em conta que o piso nos parques de Exposições é de asfalto.

ALIMENTAÇÃO
- Acesso a pastos de qualidade, sendo a melhor graminea para pastejo o Tifton;

- O capim verde picado, oriundo das capineiras, ou de pastos de Tifton, Coast Cross, Tangola e outros, deve ser cortado no ponto ótimo de crescimento (altura em torno de 1,50m), a fim de preservar o valor nutritivo ideal. O capim velho e fibroso pode provocar distúrbios digestivos. O capim muito novo pode provocar diarréia;

- A quantidade de volumoso deve ser, no mínimo, 5kg por dia;

- O capim picado não deve permanecer no cocho mais do que 12 h, para evitar a fermentação e o consequente risco de distúrbios digestivos. As cólicas ainda representam a causa numero 1 de mortes na espécie equina;

- Não é recomendado misturar ração ao capim picado. Obedeça um intervalo de, pelo menos, uma hora, entre o consumo do volumoso e o da ração concentrada;

- É mais indicado o fornecimento de feno de qualidade para animais confinados, especialmente os de Tifton e Alfafa;

- Quantidade de feno/cabeça/dia: um fardo de 10 a 12 kg de feno de Tifton é suficiente para alimentar diariamente até dois animais adultos ou três potros, pressupondo que a dieta também inclui ração concentrada e acesso a pasto durante um período do dia ou da noite;

- A ração concentrada deve ser de fabricante idôneo, sendo recomendado dividi-la em duas ou três vezes / dia - manhã, meio-dia, tarde;

- O total de consumo/mês é relativo ao peso. Para cada 100kg de peso, fornecer de 0,5 a 1,0kg de ração concentrada.

- Não fornecer quantidade superior a 2,5 kg de ração concentrada por vez;

- Para potros, entre 1 a 2 anos, a média de consumo varia de 2 a 4 kg/dia, dependendo da raça. Para animais adultos, a média varia de 4 a 6kg/dia;

- Acesso permanente a água limpa e fresca

- Limpeza diária de bebedouros e cochos;

- Livre acesso a mistura mineral balanceada e sal comum.

- Antes, durante e logo após o transporte, não fornecer ração concentrada;

- Obedeça um intervalo de pelo menos uma hora entre o fornecimento de ração concentrada e o início e término dos exercícios físicos intensos;

- Durante o período de exposições, programar o fornecimento da mesma alimentação recebida pelos animais no haras.

CUIDADOS COM OS CASCOS
- Limpar diariamente os cascos, especialmente o sulco e comissuras laterais da ranilha, a fim de prevenir afecções, sendo as mais comuns a podridão da ranilha e as brocas de sola ou de muralha;

- O casqueamento deve ser iniciado a partir dos 2 meses de idade, principalmente quando for identificado algum tipo de desvio de aprumos. Na foto, notar a retidão dos aprumos posteriores do potrinho, em relação aos aprumos da mãe.

- O casqueamento deve ser conduzido em uma periodicidade mensal, podendo ser de tres tipos:

- O casqueamento de manutenção objetiva aparar os excessos de crescimento, mantendo o formato natural e o equilíbrio de sustentação dos cascos

- Para aumentar a eficiencia do casqueamento podem ser utilizados o angulador de cascos e o angulador das espaduas. O mesmo ângulo medido na inclinação das espaduas deve ser verificado na inclinação das quartelas após o casqueamento dos cascos anteriores

- O casqueamento corretivo tem por finalidade corrigir algum tipo de desvio de raio ósseo ou do direcionamento de cascos, sendo o mais frequente o desbalanceamento médio-lateral, que se caracteriza por um crescimento maior de um lado do casco.

- O casqueamento ortopédico tem por finalidade corrigir algum tipo de traumatismo ( ex.: fissura de muralha) ou de afecção ( ex.: doença do osso navicular)

- O ferrageamento, deve ser efetuado em caso exclusivo de necessidade, seja para proteção dos cascos de animais que trabalham em terrenos pedregosos, para correção de desvios muito graves de aprumos, problemas ortopédicos ou para correções de irregularidades na locomoção. O ferrageamento deve ser conduzido a cada 45 dias.

DOMA
- O bridão é uma embocadura para iniciar a doma de sela. 
- Existem três tipos de bridões, de acordo com o grau de severidade: ação branda, moderada ou severa. 
- O charreteamento, também chamado de redeamento, é um método de domar de baixo, com o auxilio de rédeas longas, conduzindo o animal ao passo e na marcha, ou trote. 
- A doma de sela é dividida em doma de baixo e doma de cima. Todo o processo dura, em média, de 60 a 90 dias. Em seguida, o animal é introduzido em um programa de adestramento avançado, passando a ser treinado de acordo com a atividade atlética a ser desempenhada. 
- Cada animal tem treinabilidade própria, muito influenciada pelo grau de inteligência e temperamento de sela. 
- Por temperamento de sela entende-se a disposição, vontade de trabalhar, respostas rápidas e eficientes aos comandos de equitação. 
- Por comandos de equitação entende-se os principais e auxiliares. Os primeiros são as rédeas, assento e pernas. Os segundos são a tala e esporas.

REPRODUÇÃO
- A égua é uma fêmea poliestro estacional. Os cios férteis concentram-se nas estações da primavera e verão

- O cio tem duração média de 7 dias, com a ovulação ocorrendo nas ultimas 48h. Assim, as cobrições devem ser feitas a partir do terceiro ou quarto dia do cio.

- A identificação do cio deve ser feita com um rufião apropriado, com desvio de pênis, solto com a éguada. Poneys e Piquiras não devem ser usados para este trabalho, pois as éguas de médio a grande porte geralmente não gostam destes pequenos

- Não dispondo de um rufião, utilizar qualquer cavalo inteiro, à exceção do próprio reprodutor do haras, a fim de se evitar problemas psicológicos ou até mesmo de acidentes.

- Um reprodutor não deve dar mais do que dois saltos por dia. E mesmo assim, descansando um dia da semana. A alimentação do reprodutor em serviço reprodutivo intenso deve ser reforçada 30 dias antes do inicio da estação de monta e ao longo de toda a estação.

- A prenhez já pode ser diagnosticada através de ultrasonografia a partir de 18 dias após a fecundação

- Mais de 90% dos partos ocorrem no periodo noturno, sendo que apenas 1 a 2% são partos distórcicos. A égua parturiente não deve ser incomodada, permanecendo em local limpo, seco, sem riscos de acidentes.

- As gestações gemelares quase sempre são inviáveis. O resultado será o aborto ou a morte posterior de um ou ambos os produtos.

TREINAMENTO PARA PASSEIOS E CAVALGADAS

Passeio e cavalgadas apresentam basicamente o mesmo significado, o lazer oferecido pelos chamados cavalos de sela. A diferença pode ser que no passeio, a distância do percurso geralmente é curta. Nas cavalgadas, a distância de percurso é maior. Nem por isso, uma cavalgada deixa de ser um passeio, e vice- versa. Este é o segmento que mais cresce no mundo inteiro, o uso do cavalo como trail horse, como pleasure horse.
Preparar um cavalo para tal finalidade não é difícil. Basta treinar em ambientes naturais. Uma regra básica é que o cavalo deve permanecer quieto ao ser montado e desmontado. O treinador não prepara o cavalo pensando em si, mas em qualquer pessoa, incluindo os leigos em equitação. Outra regra básica: se o cavaleiro/amazonas é iniciante, deve conduzir a montaria com comandos diretos de rédeas, no bridão. Portanto, um cavalo de cavalgadas, ao ser terminado seu adestramento avançado no freio, deve ser trabalhado também no bridão, para atender diferentes tipos de usuários.

Algumas aptidões a serem treinadas no cavalo de passeios e cavalgadas:

- Aprender a abrir e fechar corretamente porteiras;
- Permanecer quieto quando amarrado a troncos de arvores, estacas de cerca, etc. ;
- Ser resistente e bem disposto;
- Não relutar em atravessar rios, riachos, córregos, pontes, etc.;
- Ao passo, marcha, ou trote, subir com vigor e descer com equilibrio;
- Saltar valetas, subir e descer barrancos íngremes;
- Andamentos regulares ao longo de trilhas sinuosas;
- Ser regular nos andamentos naturais;
- Ser eficiente em cada variedade de andamento, de acordo com a velocidade.

Portanto, o treinamento consiste em aquecer corretamente o animal e trabalhar fora de redondéis, pistas, estradas. Pelo Método LSA de Adestramento, um cavalo que tenha passado pelo adestramento básico ao longo de 60 dias, com mais 30 dias estará finalizado o seu adestramento avançado como cavalo apto a uma performance correta nos passeios e cavalgadas.

TREINAMENTO PARA CONCURSOS DE MARCHA

Após o cavalo de marcha ter passado pelo adestramento básico, seguindo o Método LSA de Adestramento, o treinamento para concursos de marcha será por demais facilitado. O treinador precisará apenas de corrigir detalhes do estilo, buscar incrementos no rendimento da marcha, estabilizar o diagrama da marcha, e o aspecto mais demorado que é o desenvolver da resistência, para suportar provas de marcha de 40 minutos de duração em um ritmo intenso de marcha.

Os ganhos de resistência devem ser moderados, a cada semana, jamais aumentando simultaneamente a distancia e o tempo de treinamento. O cavalo estará bem condicionado para competir quando suportar bem um treinamento de uma hora de duração, em dias alternados. O melhor método é o treinamento intervalado, alternando seções de exercício de baixa, média e alta intensidade.

Os exercícios de pista devem ser intercalados com exercícios de estrada. A natação é um bom exercício para desenvolver a capacidade respiratória e circulatória, além de proporcionar um rápido fortalecimento muscular, especialmente dos músculos torácicos, das espáduas, braços e ante-braços.

O galope lento é um bom exercício para melhorar o rendimento da marcha, vigor, impulsão, equilíbrio dinâmico. O passo livre é um exercício imprescindível para relaxar o animal, recuperar as taxas respiratórias(15 fluxos/minuto) e cardíacas (30 batidas/ minuto ).

Os exercícios de marcha em figuras de serpentina, de oito, círculos à direita e à esquerda, favorecem o equilíbrio e a coordenação da marcha, desenvolvem a força de impulsão, fortalece e flexiona a musculatura geral – pescoço, tronco e membros, as articulações, tendões e ligamentos. As transições de andamentos contribuem para um melhor posicionamento da cabeça ( força a flexão da nuca ) e o fortalecimento da musculatura que se distribui ao longo da grande região dorso-lombar.

O aquecimento, durante 5 minutos, e o desaquecimento, após o trabalho, são essenciais para manter a integridade do animal. Muitos animais são arruinados na integridade muscular caso estas duas fases não sejam adequadamente conduzidas. O melhor andamento para a fase do aquecimento é o passo médio e a marcha reunida. Como o animal geralmente sai da baia com reservas de energia, pode não encarta o passo médio, apenas de contato de rédeas, permanecendo por um ou dois minutos no passo reunido. Quanto ao desaquecimento o melhor andamento é ao passo livre. Não conseguindo, o passo médio é a segunda alternativa.

TREINAMENTO PARA ATRELAGEM

Não é difícil treinar um cavalo marchador em atrelagem. Obviamente, o primeiro passo é adestrar de sela, consolidando a qualidade global na marcha. Em seguida, o treinamento para atrelagem é iniciado utilizando o selote, ou cilha, do conjunto de charreteamento utilizado no adestramento inicial de sela. Um tronco, não muito pesado, deve ser puxado de cada lado, com a corda presa em cada uma das argolas laterais do selote. O andamento nos primeiros dois, ou três dias, conforme sejam as reações de cada cavalo, deve ser o passo. Em seguida, mas dois dias, em média, na marcha. Na Segunda semana, a arreata completa para atrelagem de charrete deve ser usada, repetindo o treinamento ao passo e marcha durante dois dias. Estando o cavalo calmo, a próxima etapa é prender os varais da charrete, cabresteando o cavalo sem o condutor, ao passo e depois na marcha, durante mais dois dias. Daí, estaremosna terceira semana do treinamento, quando o condutor poderá subir na charrete e charretear. No primeiro dia é recomendado que o auxiliar puxe o cabo do cabresto, para prevenir risco do animal disparar, assustado.

Tendo o cavalo passado pelo Método LSA de Adestramento deverá estar respondendo aos comandos vocais de VIRAR!,ÔÔHA!, FASTA!, o quem em muito facilitará o aprendizado no treinamento de atrelagem.

TREINAMENTO PARA PROVAS FUNCIONAIS

O treinamento para provas funcionais consiste em apresentar o percurso ao cavalo, inicialmente ao passo reunido ou médio, seguindo-se o treinamento ao passo alongado. Quando o cavalo concluir adequadamente o percurso, deve ser solicitada a marcha curta, seguindo-se a média e a alongada. O galope, em velocidades progressivas, somente deve ser solicitado quando o animal estiver executando o percurso corretamente ao passo e marcha. Geralmente, o grau maior de dificuldades será na conclusão correta dos saltos, que em hipismo rural são sobre fardos de feno ou tambores, volteios de 360 graus em balizas e tambores e o recuo. Para o treinamento de provas funcionais é essencial que o cavalo esteja executando adequadamente todos os andamentos naturais, variações de velocidade, transições, esbarro, arrancada e recuo. Este aprendizado deve ser consolidado antes de se apresentar os percursos de provas funcionais ao animal. Primeiro, devem ser ensinados os exercícios mais fáceis no percurso.

Diversos sinais emitidos pelo cavalo podem auxiliar a condução do treinamento no haras, na apresentação e avaliação em julgamento.

Orelhas voltadas para trás: é o sinal mais evidente de raiva, intenção de morder, escoicear, manotear, corcovear;
Orelhas permanentemente móveis: indicativo de cavalos muito ativos, árdegos, briosos, nobres, mas também pode ser temperamento nervoso, associado à má índole;
Orelhas caídas: cansaço, sonolência, doença ou quando recebem sedativos fortes;
Orelhas rígidas: quando recebem estimulantes muito fortes (dopping);
Apenas uma orelha voltada para o lado: apreensão, insegurança, receio
Olhar sem brilho: fadiga, doença;
Olhar fixo, com orelhas armadas: algo desperta a atenção, podendo gerar curiosidade ou medo;
Cauda erguida: sinal de excitação, reserva acumulada de energia;
Cauda agitando ( cabear ): sinal de inquietação, temperamento nervoso, dor;
Cauda estirada ( cambitar ): pode ser fadiga ou má posição natural da cauda
Cauda em arco: excitação, alegria;
Cauda em arco invertido: cavalos árdegos, briosos;
Cauda contraída: medo ou dor
Cauda enrolada, lançada sobre o lombo: alegria ou excitação
Movimentos elevados dos membros: sinal de excitação;
Abrir e fechar a boca e/ou bater lábios: vício ou sinal de rejeição à embocadura;
Oscilação da cabeça: rejeição à embocadura, temperamento nervoso;
Passo retraído: pode ser indicativo de desequilíbrio dinâmico (desvio grave de aprumos) ou de inquietação, excitação;
Sudorese excessiva: fadiga, condicionamento físico inadequado;
Suor de coloração branca leitosa: pode indicar condicionamento inadequado;
Baixar cabeça: fadiga;
Encapotar: flexão excessiva da nuca, baixando a cabeça,
geralmente é indício de rejeição à embocadura ou de um efeito de embocadura severa;
Pendular cabeça: inquietação, temperamento indócil
Elevar a cabeça: rigidez na nuca, rejeição à embocadura ou o próprio efeito elevatório da embocadura.
CONSIDERAÇÃO FINAL – A QUALIDADE DE UM CAVALO ATLETA ESTÁ EM
SEUS CASCOS, APRUMOS, ESTRUTURA, CORAGEM, BRIO,
TREINABILIDADE, DOCILIDADE. Cabe ao treinador a obrigação de
respeitar as individualidades e explorar o máximo do potencial de cada animal. O animal deve ser adestrado para qualquer pessoa montar







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