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Mesmo com a norma de 1999, que recomenda o acesso a piquetes, recomenda-se por questões de biosseguridade devido ao risco de doenças exóticas, manter as aves confinadas em aviários e piquetes telados, com malha de no máximo 2,5 cm de espaçamento, com o fornecimento de água em bebedouros apropriados e ração balanceada mais a alimentação alternativa complementar, em comedouros apropriados no interior da instalação telada, conforme ilustrado na Figura 1.
A Embrapa Suínos e Aves desenvolveu um sistema de galinheiro móvel que pode ser adaptado para uso neste tipo de sistema de produção, contendo todo tempo as aves, permitindo o acesso a pastagem e deslocando-se a instalação de forma a rotacionar o uso dos piquetes. Uma foto desse tipo de instalação está mostrada na Figura 2.
A partir de 28 dias de idade iniciar o fornecimento de alimentação alternativa, duas vezes ao dia (grãos, capim, hortaliças, frutas, tubérculos) até o limite de 20% do total de alimento consumido no dia. Os outros 80% devem ser obrigatoriamente ração balanceada específica por fase. Alojar 10 aves/m2 no galinheiro e utilizar 3m2/ave nas áreas de piquetes. É interessante fazer a rotação dos piquetes para evitar que as aves danifiquem a vegetação e para descontaminá-los pela ação dos raios solares durante o vazio sanitário. Recomenda-se iluminação artificial suplementar apenas na primeira semana de idade.
Fig. 1. Criação de frangos coloniais, em área cercada e com uso de galinheiros móveis, tipo Embrapa.
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Fig. 2. Galinheiro móvel tipo Embrapa.
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